Aos 25 anos, Jornal Amazônia leitores celebram a beleza da informação acessível
Mesmo com a chegada da internet, o periódico se manteve firme como referência no cotidiano paraense
Há 25 anos, o jornal Amazônia faz parte da rotina de milhares de leitores, levando a beleza da informação acessível e de qualidade aos mais diversos cantos da cidade. Mesmo com a chegada da internet, o periódico se manteve firme como referência no cotidiano paraense — nas bancas, nas feiras e nos mais diversos lugares. Produto do Grupo Liberal, o Amazônia consolidou-se como um veículo dinâmico e popular por ao longo de mais de duas décadas, reforçando o lema que o acompanha: “Todo mundo lê”.
Um desses leitores é Almir Ferreira, comerciante que tem uma banca de comidas na travessa Perebebuí. No dia a dia, costuma ler o jornal entre uma pausa e outra no trabalho. "Diariamente, leio o Amazônia aqui, porque é mais prático. Também não tenho muito tempo, por causa da minha atividade de vendas. Gosto de ler o caderno de Polícia. É o que eu acompanho mais", conta ele, ao destacar que a leitura das reportagens faz com que ele se atualize sobre o que está acontecendo na cidade e no estado.
Ele também destaca o interesse por outros conteúdos do jornal, que aborda temas variados e sempre atuais, como relata o comerciante: "Gosto de ler para ficar bem informado, junto com as notícias da televisão, que eu também acompanho. Gosto do caderno de Esportes. Torço para o Remo. Quando tem jogo, toda segunda-feira, eu sempre pego o jornal para ver as últimas notícias. E manter o hábito da leitura. Eu gosto de ler".
Outra leitora de longa data é a pensionista Maria Pinto, de 74 anos, que acompanha o jornal desde as primeiras edições. Dona de uma banca de ervas na feira da Bandeira Branca, no Marco, ela vê a leitura como parte essencial da sua rotina. "Leio o jornal desde que foi lançado. Como eu tenho banca aí, tem que ter um pouco de conhecimento do que eu faço. Eu gosto de ler as páginas do esporte. Vejo resultados de jogo. Quando o meu time perde, eu fico braba", relata Maria.
Ela também destaca a importância das notícias de segurança pública - reforçando o sucesso do caderno de Polícia entre os leitores. "Acompanho as notícias policiais porque meu filho trabalha à noite. Aí eu fico com cuidado, quero saber sobre a segurança na cidade”. “E eu faço questão de ler o jornal impresso, porque é mais fácil. Gosto do Amazônia porque é mais direto. Sempre o Amazônia. Quando tem outro, a gente não quer, acaba se acostumando", diz ao lembrar da beleza de se manter informada.
Praticidade
Já para Adalberto Silva, o “Beto”, feirante de 63 anos, a praticidade é um dos pontos fortes do jornal. Ex-vendedor de jornais, ele carrega o gosto pela leitura até hoje — e valoriza o formato compacto do Amazônia, que facilita o manuseio no corre-corre da feira. "Todo santo dia eu compro o jornal. Gosto do Amazônia porque é um jornal pequeno. É bom de ler, tem muitas notícias boas. É bem explicativo, tudo muito bem explicado e resumido", comenta, lembrando que garante a edição dele, logo nas primeiras horas do dia.
Entre os assuntos que mais chamam sua atenção estão os esportes, as notícias populares e os temas do dia a dia,como o entretenimento, no caderno Show. "Gosto de tudo, mas sempre leio o Esporte. Gosto das fofocas, das reclamações da população", comenta, em referência ao projeto Você Repórter. "Também não perco as notícias do meu Leão", diz, sobre o Clube do Remo.
Na rotina corrida da feira, o jornal segue como uma escolha confiável — mesmo em meio à praticidade e facilidade das notícias na internet: "Ainda leio a parte de culinária. Todo dia eu compro, de domingo a domingo. Prefiro porque é um jornal que não tem falhas. Acordo, leio as notícias na internet, mas não é igual ao jornal. O jornal não deixa de ser uma boa opção", reforça o feirante.
Gata da Capa
E para o carregador Ronaldo Nunes, de 63 anos, ele não esconde o que mais chama sua atenção no jornal logo de cara: “Gosto de ver a Gata da Capa que sai aos domingos. Eu tinha um monte de capas guardadas na gaveta em casa. Agora não posso mais, senão a mulher briga comigo”, conta, bem-humorado.
Leitor de longa data, ele diz que o Amazônia faz parte da sua rotina. E lembra ainda da beleza da impressão do jornal. “O jornal Amazônia de todo dia é sagrado. Tem vezes que não dá tempo de ler na feira, mas levo o meu jornal. Eu gosto muito de ver o Esporte e a parte do horóscopo, para saber como vai estar o meu dia. Sempre vejo os resultados dos jogos do meu time, o Lobo”, afirma, referindo-se ao Paysandu.
Ronaldo destaca ainda o formato compacto e a variedade de conteúdo. “É um jornal popular. Tem de tudo. É pequeno, mas tem tudo quanto é notícia. Ainda gosto de ver os crimes”, diz. Sobre o hábito de leitura, ele conta que tem um ritual: “Ao pegar o jornal, a primeira coisa que eu faço é ler a manchete. Depois, quando chego em casa, vou lendo tudo ao longo do dia. Assim a gente já fica sabendo do básico logo cedo”.
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