Aluno da UFPA é um dos contemplados com bolsa de mestrado da Embaixada da França

O universitário George Oliveira, da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Universidade Federal do Pará (UFPA), foi um dos estudantes brasileiros contemplados com bolsa de mestrado da Embaixada da França no Brasil. Ele vai estudar na Escola Geral de Engenharias (EIGSI), na cidade La Rochelle, no distrito de Charente-Maritimee. Vai participar, após o fim do pandemia, de um projeto na Comissão de Energia Atômica e Energias Alternativas.

Ao todo, a Embaixada da França no Brasil concedeu 30 bolsas de mestrado em instituições francesas. A bolsa foi criada com a finalidade de promover a mobilidade de estudantes brasileiros para a França, apoiar o recrutamento dos melhores estudantes com o objetivo de continuação em doutorado na França e reforçar a dimensão internacional dos estabelecimentos de ensino superior franceses.

“Neste projeto, pretendemos construir um coletor de energia híbrido solar-termoeléctrico baseado em nanofluidos magnéticos. É um coletor térmico solar de prova de conceito que aproveita as vantagens das múltiplas funcionalidades dos nanofluidos. Ela envolve as característica de absorção de radiação, transferência de calor e termoeletricidade”, explicou George.

O universitário destacou o incentivo e apoio de dos professores Sérgio Custódio e Rene Gonçalves para a realização da inscrição. O primeiro insistiu para que a inscrição fosse realizada no momento em que George estava quase desistindo. "Ele insistiu dizendo que, caso eu não fosse selecionado, pelo menos ganharia experiência no processo de seleção”, contou o aluno.

Já o segundo incentivador escreveu a carta de indicação para Sawako Nakamae, coordenadora do projeto de que George participará. “Ele sempre deixou claro que é muito importante para o engenheiro sair da sua zona de conforto e ter uma experiência internacional e de indústria", acrescentou sobre Rene.

Experiência internacional

O estudante da UFPA também pontuou a independência que vai conseguir diante da oportunidade. "Estuda um novo método de ensino, tem experiência cultural, experiência científica e faz amigos do mundo todo, com culturas diferentes. Este tipo de experiência foi e está sendo muito importante para o meu pensamento crítico. E também me fez ver que a UFPA, como instituição, não está atrás dos centros educacionais franceses”, relatou.

“A minha expectativa aqui no programa são as mais altas. Poder agregar conhecimento científico e tecnológico, estudar e descobrir algo novo na ciência básica ou uma nova aplicação no setor industrial é algo fascinante de se pensar”, concluiu o discente.