Pará na área de disputa pelo controle do tráfico
Guerra entre facções criminosas e milícias é tema da entrevista da jornalista Layse Santos com o promotor militar Armando Brasil, que critica a falta de política de Estado para combate à criminalidade.
Brasil se referia às chacinas, como a que aconteceu no último dia 24 de outubro, no Bairro do Tapanã, e deixou oito pessoas mortas e três feridas. Os assassinatos ocorreram depois que um policial militar foi morto no bairro e, segundo o promotor, são conseqüência da briga pelo controle do tráfico de drogas em bairros pobres, envolvendo traficantes e milicianos. “Um bairro sem polícia, com roubos e traficantes, passa a ser ocupado por milicianos que oferecem segurança. A lógica é essa”, disse.
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Um levantamento feito pelo Governo Federal, divulgado pelo jornal O Globo, também, coloca o Pará na área de disputa pelo controle do tráfico de drogas no Brasil. O país, que a partir do ano que vem passa a ter o juiz Sérgio Moro como Ministro da Justiça e Segurança Pública, estaria dividido por ações de 70 facções criminosas que disputam, dentro e fora das prisões, o controle do tráfico em 14 estados brasileiros. O Pará e outros cinco estados da região norte (Amazonas, Acre, Rondônia, Tocantins e Amapá) estão no meio do fogo cruzado entre Primeiro Comando da Capital (PCC) e a Família do Norte (FND), aliada do Comando Vermelho (CV) na região.
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