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Deleção da Andrade Gutierrez leva a nova operação contra Duciomar Costa

PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Belém e Brasília na segunda fase da Operação Forte do Castelo, que investiga desvio de R$ 400 milhões

Conexão AMZ
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Os oito anos da gestão de Duciomar Costa à frente de Prefeitura de Belém são novamente alvo de investigação da Polícia Federal. Dessa vez, na segunda fase da Operação Forte do Castelo, na manhã desta sexta-feira (14), os policiais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão na capital paraense e em Brasília. Foram apreendidos 13 mil euros e U$ 5 mil em dinheiro, relógios, documentos e equipamentos que serão periciados.

Em dezembro do ano passado, o ex-prefeito chegou a ser preso e teve seus bens bloqueados pela Justiça na primeira fase da operação Forte do Castelo, que investiga um rombo de R$ 400 milhões em fraudes nas licitações das obras do BRT, Portal da Amazônia e Macrodrenagem da Estrada Nova. As três obras permanecem inconclusas até hoje, passados seis anos do fim do último mandato de Duciomar.

A Conexão AMZ tentou entrar em contato com Duciomar, que foi prefeito de Belém por dois mandatos (2005 a 2012) e senador pelo Pará entre 2002 e 2004, mas ainda não teve resposta.

Quando foi preso, o ex-prefeito apareceu em uma cadeira de rodas. Ele teria sido diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), que provoca perda gradual de força e coordenação muscular, e permanece recluso em sua casa, em um condomínio de classe média alta em Belém. Já a defesa do ex-prefeito informou, por meio de nota, que ele aguarda com tranquilidade a conclusão das investigações e nega todas as acusações.

A operação desta sexta-feira, aprofunda as investigações sobre o esquema milionário de corrupção implantado na prefeitura de Belém durante os dois mandatos de Duciomar. Com base em delações premiadas de executivos da construtora Andrade Gutierrez, responsável pelas obras na época, foi possível desvendar novas fraudes em obras públicas na capital paraense e o envolvimento de integrantes da administração municipal que até então não estavam implicados no esquema. Os percentuais de propina chegavam a 8% dos valores recebidos pela empresa.

Duciomar já responde a seis ações de improbidade e cinco ações criminais pelas descobertas da primeira fase da operação. Além disso, responde a outros processos criminais, ações civis públicas e ações de improbidade por problemas na aplicação de recursos da saúde e de diversos convênios federais. No total, ele é réu em 19 processos, só na Justiça Federal.
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