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A adolescente indicada ao Nobel que se posiciona em defesa da Amazônia

Conheça Greta Thunberg, a adolescente sueca de 16 anos que vem erguendo sua voz em defesa da preservação do meio ambiente. De um veleiro no meio do Atlântico, ela também se posicionou sobre a crise na Amazônia.

Equipe | AMZ

Ela é uma das milhares de adolescentes que protagonizam o mundo digital, mas definitivamente não é qualquer uma. Greta Thunberg, 16, faz acontecer no mundo de verdade e está à frente de um movimento global contra a crise climática. Porte pequeno, voz pacata e tranças típicas, ela silenciou uma reunião da ONU, criticando o fracasso das nações em se comprometerem com a proteção das futuras gerações.

“No ano de 2078, vou celebrar meu 75º aniversário. Se eu tiver filhos, talvez eles passarão esse dia comigo. Talvez eles perguntem sobre vocês, talvez eles perguntem por que vocês não fizeram nada enquanto ainda havia tempo para agir. Vocês dizem que amam seus filhos acima de todo o resto, mesmo assim estão roubando o futuro deles bem na frente de seus olhos. Até vocês focarem no que precisa ser feito ao invés do que é politicamente possível, não há esperança”, disse.
 
Em seu perfil no Instagram que reúne mais de 2,4 milhões de seguidores, ela se defime como ativista ambiental portadora de Asperger, uma síndrome  associada ao autismo.

“Basicamente, isso significa que só falo quando julgo necessário”, explicou em palestra do TEDx, que pode ser vista no Youtube.  “Para nós autistas, quase tudo é preto e branco. Normalmente não mentimos e não gostamos de participar de jogos sociais, que parecem tão atraente para a maioria de vocês”. 


Thunberg foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz por três deputados noruegueses, para quem “o gigantesco movimento que Greta pôs em ação é uma contribuição muito importante para a paz mundial”. Ela também foi considerada a mulher mais influente do ano na Suécia e um dos 25 jovens mais influentes de 2018. Por suas atitudes, a pequena se agigantou.

AMAZÔNIA
Em meio à crise de queimadas na Amazônia, a jovem norueguesa não ficou calada. Ela, que optou por uma viagem de veleiro ao invés de avião, que é o meio de transporte mais poluidor de todos, para chegar a Nova York, escreveu do meio do Atlântico: “Mesmo aqui, no meio do oceano atlântico, ouço falar da quantidade recorde de incêndios devastadores na Amazônia. Os meus pensamentos estão com os afetados. A nossa guerra contra a natureza tem de acabar”, disse ela ao compartilhar a mesma foto que o presidente francês Emmanuel Macron, de um fotógrafo morto em 2003.

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