Vereadores de Belém aprovam repúdio contra “pajubá” no Enem
O autor do requerimento, o vereador Sargento Silvano (PSD), disse que “A questão representa o aparelhamento da esquerda querendo impor o seu viés ideológico."
O autor do requerimento, o vereador Sargento Silvano (PSD), disse que “A questão representa o aparelhamento da esquerda querendo impor o seu viés ideológico." . Silvano também afirmou que a questão afeta o desempenho educacional do País.
A Conexão AMZ explica o caso - Na questão do ENEM, os elaboradores da prova pediram que fossem reconhecidas as características necessárias para que um conjunto de expressões possa ser considerado um dialeto. Como exemplo, utilizaram o "pajubá", conjunto de expressões desenvolvidas pela comunidade LGBTTQ.
Segundo Silvano, o tema não poderia estar no Exame por não ter sido debatido em sala de aula. O vereador foi ainda mais enfático: afirmou que a questão não contribui para a educação do Brasil.
O vereador solicitou que a decisão da CMB seja comunicada ao Ministério da Educação (MEC) e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
O Instituto já se manifestou sobre esse tipo crítica ao Enem. Para o INEP, a abordagem é, sim, pertinente, pois avalia a capacidade do aluno de compreender e interpretar o texto. O Instituto explicou ainda que, para responder, à questão não era necessário conhecer o “pajubá” , mas apenas conceitos referentes à análise textual como o de dialeto.
Na votação de hoje, 18 vereadores estavam presentes. Doze foram favoráveis, quatro votaram contra e dois se abstiveram.
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