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“Já pensou quando descobrirem que eu sou Vaporwave?"

Chamado de candidato de extrema-direita, o deputado e delegado Éder Mauro (PSD) ficou irritado e reclamou em seu perfil no no Twitter. Em resposta à Conexão AMZ, disse ser “apenas de direita”

Rita Soares | Conexão AMZ

Pré-candidato confirmado à Prefeitura de Belém nas Eleições de 2020, o deputado e delegado Eder Mauro (PSD) rejeita a definição “extrema-direita”, atribuída a ele em matéria postada aqui.

Irritado com a classificação, o delegado reclamou em dois tweets. “Agora é oficial! Fui batizado pela imprensa com o candidato da extrema-direita à prefeitura de Belém”, escreveu primeiro para, em seguida, completar: “Já pensou quando descobrirem que eu sou Vaporwave?”, completou em referência ao movimento estético que tem virado febre entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

O Vaporwave se tornou uma febre mundial com a eleição de Donald Trump, em 2016. As origens remontam à música eletrônica. O movimento combina elementos que são, ao mesmo tempo, do passado e futuristas em uma estética que inclui estátuas, cores berrantes e neons. O exemplo mais famoso de uso do Vaporwave foi o perfil anônimo criado contra o jornalista Gleen Greenwald, do site The Intercept Brasil, que tinha como símbolo um pavão.

 

Por meio de sua Assessoria de imprensa, o deputado afirmou que se define como um político de direita. Seus apoiadores o classificam como um defensor da pauta “liberal-conservadora”.

Nos grupos de direita, em Belém, apoiadores de Bolsonaro ainda avaliam se Éder Mauro é digno de ter o apoio do capitão (como se referem a Bolsonaro), mas avaliam que o PSL, partido do presidente, não tem um nome forte o suficiente para a disputa e a amizade pessoal entre o presidente e o delegado deve ser decisiva para a escolha.

Já em tom de campanha, Éder Mauro respondeu a duas perguntas da Conexão AMZ, por WhatsApp.  Sobre alianças disse que, se elas forem condicionadas a loteamento de cargos, vai dispensar. Sobre um possível ponto forte na disputa, citou o “alinhamento junto ao presidente”.

Política AMZ