Governo avalia impacto de demissões na Funtelpa

Rádio e TV Cultura cancelaram a edição de seus programas jornalísticos e até o tradicionalíssimo Sem Censura Pará deixou de ir ao ar na terça-feira (8)

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Um dia após a programação local da Rádio e TV Cultura do Pará ficarem fora do ar por falta de pessoal, a diretora de Comunicação do governo do estado, Vera Oliveira, informou que faria uma visita a Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), nesta quarta-feira (9), para avaliar  a situação dos programas que estão fora do ar por falta de pessoal.

A Fundação de Telecomunicações do Pará, que reúne a Rádio e TV Cultura ainda está sem presidência. Vera Oliveira disse que o nome do novo comandante da Fundação segue sendo estudado pelo governador Helder Barbalho.

Na terça (8), os programas jornalísticos da rádio e televisão deixaram de ser exibidos, e até o tradicionalíssimo Sem Censura Pará precisou ser cancelado. “Tiveram que ligar para os convidados que já estavam agendados, pedir desculpas e desmarcar as entrevistas”, contou uma das poucas jornalistas efetivas da casa, que pediu para não ser identificada.

Na segunda-feira (7), o governo do estado publicou a exoneração de quase 2,5 mil servidores contratados ou comissionados. A extinta Secretaria de Comunicação (Secom) e a Funtelpa estão entre os órgãos que sofreram os maiores cortes. Somente na Fundação, foram 94 exonerações. Segundo uma fonte de dentro da emissora, muitos dos servidores exonerados eram de setores técnicos e operacionais, o que inviabilizou, por exemplo, que mesmo reprises fossem colocadas no ar. Na TV, a grade precisou ser ocupada com programação nacional, da TV Brasil e da TV Cultura de São Paulo.

Na edição desta quarta, o Diário Oficial do Estado traz uma relação com 88 nomes que serão reincorporados ao serviço público, entre eles mulheres gravidas ou em licença maternidade que haviam sido demitidas.

Em entrevista à  Globo News, também na manhã desta quarta-feira, o governador voltou a falar no déficit fiscal de R$ 1,7 bilhão, que teria “herdado” da administração anterior. Segundo Helder Barbalho, as demissões vão gerar uma economia de R$  3,5 milhões por mês, totalizando R$ 52 milhões por ano. Ele também reafirmou que novas contrações e licitações estão suspensas. O ex-governador Simão Jatene tem usado suas redes sociais para negar que tenha deixado as contas do Estado no vermelho.
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