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Repórter premiado diz que O Liberal foi uma escola

Jornalista de O Globo e escritor, ele lembra o aprendizado com figuras como Luiz Roberto da Cruz e Walmir Botelho

Fabio Cruz

Três prêmios Esso de Reportagem e um Embratel de Jornalismo, o paraense Ullisses Campbell, jornalista em O GLOBO, relembrou os três anos em que foi repórter de O LIBERAL, memórias de uma época que ele guarda com carinho, marcada por importantes aprendizados e reportagens que foram um “trampolim” à sua carreira fora do estado.

Ele iniciou a carreira jornalística em Belém, cidade onde nasceu, em A Província do Pará. Em 1998, o jornalista foi contratado como repórter em O LIBERAL, em política e economia. “Até então, quando eu trabalhava em outro jornal, atuava na editoria Cidades, quando eu fui para O LIBERAL, entrei nessa editoria que era considerada a mais nobre do jornal. Naquela época, eu fazia coberturas sobre política e economia, além de muitas matérias voltadas para o social”, lembrou..  

O jornalista se diz muito grato aos amigos que fez em O LIBERAL e às lições que aprendeu com seus antigos chefes na redação do periódico paraense, aprendizados que ele considera essenciais ao seu crescimento profissional. “Os meus chefes diretos eram o Luiz Roberto (da C ruz) e o Walmir Botelho, de quem eu tenho grandes recordações e com quem eu aprendi muito. O Luiz Roberto era um chefe rigoroso, muito criterioso, ríspido algumas vezes, mas que ensinava muito pra gente e nós, jornalistas, aprendemos com ele”, afirmou.

Em 2000, uma das reportagens de Campbell, publicada em O LIBERAL, a “Prostituição no maior shopping da cidade”, realizada em Belém, rendeu a ele a conquista do prêmio Embratel de jornalismo. “Eu fiz uma matéria muito importante para o jornal, que era sobre prostituição nos shoppings da cidade. Ela informava como funcionava uma rede de prostituição nesses espaços, foi uma das minhas matérias que mais repercutiram em O LIBERAL, Inclusive, eu ganhei o prêmio Embratel com essa reportagem”, lembra.

 

CRIANÇAS

 

Ullisses Campbell cita outras duas matérias que também tiveram muito impacto. Uma delas foi sobre a mutilação de crianças em carvoarias de Paragominas e outra sobre mutilação de crianças nas olarias na Ilha do Marajó. “Foi uma matéria bem forte, porque mostrava que as crianças trabalhavam amassando com os pés nas olarias, acabavam afundando na máquina e tendo a parte do corpo triturada”, contou. Com as reportagens repercutindo nacionalmente, o paraense conseguiu alçar voo para Brasília.

“Eu saí do jornal OLIBERAL em 2001, quando fui convidado para compor a equipe de repórteres do Correio Braziliense. Então, sou muito grato ao jornal, gostei muito de trabalhar naquele lugar, a empresa foi muito importante por me projetar para fora do Estado”, disse Ullisses Campbell. Além dos veículos de comunicação citados, o jornalista atuou na Folha de São Paulo.  Na Editora Abril, passou pelas revistas Superinteressante e Veja.

Escritor, lançou, no ano passado, o best-seller “Suzane- Assassina e manipuladora”. O livro narra a história do duplo homicídio de Marísia e Manfred Von Richthofen, que impactou o país pela frieza dos envolvidos no crime. Em 2021, Campbell publicou “Elize Matsunaga - A mulher que esquartejou o marido”. A obra refere-se a outro marcante crime, ocorrido em 2012, em São Paulo, o assassinato de Marcos Matsunaga, herdeiro do Grupo Yoki.

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