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TRE-PR retoma julgamento de ações que pedem cassação de Moro

Placar está 1 a 1 e o voto de desempate será da desembargadora Claudia Cristina Cristofani

O Liberal
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O julgamento das duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) que pedem a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR) entra em uma semana decisiva. Com placar de 1 a 1, a análise dos processos será retomada às 14h desta segunda-feira (8), com o voto da desembargadora Claudia Cristina Cristofani, que pediu vista (mais tempo para a análise do caso), na sessão da última quarta-feira (3). Depois de Cristofani, outros quatro magistrados devem votar: Julio Jacob Junior (classe de advogado efetivo), Anderson Ricardo Fogaça (juiz de Direito efetivo), Guilherme Frederico Hernandes Denz (juiz de Direito efetivo) e Sigurd Roberto Bengtsson, presidente da Corte. 

Essa será a terceira sessão de julgamento do caso, que começou a ser analisado pela corte no dia 1º de abril, com o voto relator, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza. Na ocasião, ele votou contra a cassação do mandato. Segundo a votar, o desembargador José Rodrigo Sade pediu vista e a análise foi retomada na quarta-feira, quando ele divergiu do relator e se manifestou a favor da perda do mandato.

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Caso haja novo pedido de vista, de outro desembargador, a conclusão do julgamento pode ser adiada novamente.

As ações movidas pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança - FÉ BRASIL (PT/PCDOB/PV), em novembro e dezembro de 2022, acusam o senador de suposto abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral daquele ano, o que teria causado desequilíbrio na disputa, uma alegação que Moro nega. 

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Segundo uma das ações, o "desequilíbrio eleitoral" começou no momento da filiação partidária de Moro com lançamento de pré-candidatura ao cargo de presidente, até o resultado final que o elegeu senador pelo União Brasil. Para os partidos, foram orquestradas ações para "usufruir de estrutura e exposição de pré-campanha presidencial" para que depois, o ex-juiz migrasse "para uma disputa de menor visibilidade, menor circunscrição e teto de gastos vinte vezes menor, carregando consigo todas as vantagens e benefícios acumulados indevidamente".

Os suplentes do senador, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, também são alvo dos processos. 

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