Paraense Carmen Foro defende presença das mulheres em espaços de decisões sobre questões climáticas
Nascida em Moju, ela representa Brasil no GT de Empoderamento de Mulheres
A secretária nacional de Articulação Institucional e Participação Política, do Ministério das Mulheres, a paraense Carmen Foro, natural de Moju, município do nordeste estadual, representa o Brasil na mesa sobre mudanças climáticas no GT de Empoderamento de Mulheres no G20.
Desde 2023, o Brasil assumiu a presidência do G20 e seguirá no comando do fórum internacional de cooperação até novembro deste ano. Esta semana, o GT se reuniu em Brasília (DF) para a 2ª Reunião Técnica, e Carmem propôs discussões sobre “as consequências das decisões tomadas por países, anteriormente e agora, que nos levam a viver a atual situação, de extremos ambientais profundos no Brasil e em todo o planeta, e, nesse contexto, as mulheres são as mais prejudicadas”, disse ela.
"As mulheres são as mais prejudicadas pelas consequências das decisões ambientais, e é essencial que tenhamos voz e presença nos espaços de decisão sobre o clima", afirmou.
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Enfoque prático
Também foram debatidos assuntos como igualdade e enfrentamento às diversas formas de violência contra mulheres. Temas que, para ela, ainda precisam ser debatidos, mas com o enfoque prático sobre o que precisa ser mudado na sociedade.
Integrante do GT de Empoderamento de Mulheres, a secretária do Ministério das Mulheres discute ações e políticas públicas para o segmento feminino, começando pelo enfrentamento do machismo e da violência de gênero. "Nós temos que começar um processo de mudança cultural grande", observa ela.
Carmem reitera que o olhar da sociedade sobre a mulher, ainda, a coloca em condição de inferioridade em relação ao lugar do homem. E, para enfrentar isso, Foro defende iniciativas. “É preciso ter vontade política e é isso é o que o nosso Ministério das Mulheres, o governo do presidente Lula tem feito nos últimos tempos. Ao mesmo tempo que a gente tenta fazer um movimento de mudança da postura cultural da sociedade, nós também fazemos investimentos no acolhimento das mulheres que estão em situação de violência e pensar num processo preventivo dessa violência”.
Articulação entre países
Sobre os debates recentes no GT de Empoderamento de Mulheres no G20, Camen explica que, "foi feito uma troca de experiências das leis que já avançaram em outros países, nós também dissemos o que vamos fazer e o que estamos fazendo. Deveremos apresentar no final do ano uma proposta concreta do Brasil articulado com outros países para o G20.
Em razão de o Brasil estar na liderança atual do Fórum Internacional, a participação de brasileiros no GT é também para ouvir os outros países e apresentar a proposta brasileira. Nos encontros dessa semana, o GT tratou sobre justiça ambiental e sobre as crises climáticas.
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