Com 9 a 2, STF rejeita marco temporal para demarcação de terras indígenas

O tribunal ainda decidirá no dia 27 de setembro como serão as indenizações a proprietários de terra que ocuparam as áreas indígenas

O Liberal
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Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, nesta quinta-feira (21), por nove votos a dois, o marco temporal para demarcação de terras indígenas de boa-fé. O Tribunal ainda decidirá no dia 27 de setembro (quarta-feira) como serão as indenizações a proprietários de terra que ocuparam as áreas.  Quem deu o voto que formou maioria foi o ministro Edson Fachin. Somente os ministros Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, expressaram apoio à aplicação do marco temporal. 

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A decisão do STF sinaliza uma mudança significativa na abordagem das questões relacionadas à demarcação de terras indígenas, afastando-se do marco temporal, que estabeleceria um limite temporal para as reivindicações territoriais. No entanto, o tribunal ainda precisa resolver as divergências sobre as indenizações aos proprietários de terras que ocuparam essas áreas de boa-fé.

O debate sobre a demarcação de terras indígenas é fundamental para a preservação dos direitos e da cultura das comunidades indígenas no Brasil. A decisão do STF terá um impacto duradouro nas políticas de terra e direitos indígenas no país.

Veja como votou cada ministro

Contra o marco temporal:

  • Ministro Edson Fachin (Relator);
  • Alexandre de Moraes;
  • Cristiano Zanin;
  • Dias Toffoli;
  • Luiz Fux;
  • Cármen Lúcia;
  • Luís Roberto Barroso;
  • Rosa Weber;
  • Gilmar Mendes.

A favor:

  • André Mendonça;
  • Kassio Nunes Marques.
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