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Barraca avaliada em quase R$50 mil some misteriosamente da Ilha do Amor, em Alter do Chão

Não há informações de quem fez o desmonte e levou a barraca instalada na praia desde 2016.

Andria Almeida
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Uma barraca avaliada em aproximadamente R$50 mil foi desmontada e levada da praia conhecida como Ilha do Amor, em Alter do Chão, distrito de Santarém, no oeste do Pará. A estrutura foi erguida pela Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces) no ano 2016. De acordo com a Aces, o projeto teve um investimento R$ 45.760,90 e tinha como objetivo padronizar os empreendimentos turísticos, renovar o visual das 17 barracas, além de melhorar o atendimento aos visitantes na praia considerada uma das mais bonitas do Brasil. A estrutura que sumiu era o modelo padrão.

A Aces tomou conhecimento do furto da barraca na semana passada e até o momento não há informações de quem fez o desmonte e levou a estrutura. A barraca possuía um total de 100m², incluindo a área de assoalho, área coberta e varanda. O caso foi registrado na delegacia virtual do Pará e deve ser investigado.

A área coberta media 50m², com cobertura confeccionado em palha, uma matéria-prima natural típica da região e a parede de bambu. O local foi durante todos esses anos um atrativo turístico para os visitantes.

Em nota, a Associação informou que após solicitação do Museu de Ciências da Amazônia (MuCa) o local foi cedido, mas ao iniciar as obras de revitalização, que incluiriam a instalação de placas solares, os colaboradores da empreiteira constataram no dia seguinte o desaparecimento da estrutura.

“Diante do fato, lamentamos que a tenham desmontado deliberadamente, sem consultar a entidade, a Prefeitura de Santarém ou qualquer outro parceiro da construção”, destacou um trecho da nota.

Projeto de padronização

A iniciativa foi fruto de diálogo com a comunidade para a padronização das barracas na Vila de Alter do Chão, para tentar encontrar investidores para patrocinar as obras, sem nenhum custo para os barraqueiros. Porém, a insegurança jurídica quanto ao uso da praia, já que a área está na jurisdição da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), impediu a continuação do projeto.

Segundo a Aces, desde o princípio objetivo seria melhorar as condições de atendimento e fortalecer o setor de turismo na vila balneária, um dos locais mais visitados do estado. O projeto que representaria uma importante estratégia de desenvolvimento sustentável para o município de Santarém.

O projeto de padronização previa que as barracas tivessem água encanada, duas pias, balcão de metal, dois banheiros químicos, e posteriormente fossem abastecidas com energia solar.

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