Em quatro meses o Pará supera o número total de casos de Influenza de 2023

Em Belém, foram registrados 359 casos de influenza A, Não há nenhum caso de influenza B até o momento

Bruna Lima e Amanda Martins
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Os casos de Influenza não param de crescer. No Pará, de janeiro a abril deste ano, foram diagnosticados 621 casos e sete mortes, uma quantia que supera o número de casos de todo o ano de 2023, a qual contabiliza 558 casos. Em Belém, foram registrados 359 casos de influenza A e nenhum caso de influenza B. E também não há registro de mortes na capital paraense até o momenrto. A campanha de vacinação contra influenza terminou, em todo o Pará, no dia 29 de fevereiro.

No período em que finalizou a campanha de vacinação, a capital paraense contava com 15 pessoas infectadas pelo vírus. Em novo balanço, divulgado na sexta-feira, 3, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) aponta que, de janeiro a abril deste ano, já são 359 casos de influenza A registrados. Até o momento não há mortes por Influenza na capital paraense. Ainda de acordo com a Sesma, O número de casos da doença aumentou 275% entre 2022 e 2023. Foram 33 casos no ano retrasado e 124, no ano passado. 

Já com relação ao Pará, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informa que, de janeiro a abril de 2024, foram diagnosticados 621 casos de influenza e sete mortes. Já em 2022 foram diagnosticados 243 casos da doença e outros 558 casos em 2023.

Vacinação
Em Belém, a meta era vacinar, ao menos, 90% do total de 519.825 pessoas dos grupos prioritários. Mesmo com toda a mobilização, realizada pela Prefeitura de Belém, a meta não foi alcançada. Foram vacinadas 210. 470 pessoas, ou seja, apenas 26,80 % da cobertura vacinal. No Pará, a Sespa informa que atualmente a cobertura vacinal de Influenza é de 27,63% no Estado.

No Norte do Brasil, a imunização tem início no segundo semestre do ano, por conta de particularidades climáticas que influenciam a disseminação do vírus da gripe na região. O cronograma é diferente do restante do país, que dará início à campanha no dia 25 de março. A campanha nacional que geralmente começa em meados de abril, foi antecipada devido ao aumento da circulação de vírus respiratórios no país.

Vacina Influenza Trivalente

O imunizante de 2023, produzido no Butantan e oferecido pelo SUS, protege contra três vírus respiratórios: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B e contribui para diminuir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus.

Quais são os principais cuidados para não contrair a Influenza?

A gripe ou Influenza, é uma infecção aguda do sistema respiratório que possui potencial um grande potencial de transmissão e é causada pelo vírus da Influenza. Além da vacina contra a gripe, alguns cuidados são necessários para não contrair o vírus, quanto para não ajudar a disseminá-lo caso a pessoa esteja doente. Confira as dicas do especialista:

O médico William Rodrigues Costa, especialista em clínica médica, explica que o vírus da Influenza se propaga por gotículas. Portanto, para evitar a contaminação da doença é importante evitar locais com muita aglomeração de pessoas e/ou evitar também contato com pessoas que estejam com coriza, espirro, tosse, febre ou dor no corpo. 

“Quando não puder evitar locais movimentados ou com aglomeração de pessoas, fazer uso de máscaras. Também evitar tocar nos olhos e bocas, se tocar corrimão, portas, maçanetas e etc”, complementou o especialista sobre os principais cuidados. 

Saiba quais são os principais sintomas da doença:

Segundo o médico, é comum que o infectado sinta febre, dor muscular, mal-estar, falta de apetite, coriza, tosse, náuseas, dor de cabeça e espirras. O doutor orienta que aos sentir os sintomas, o indivíduo deve evitar contato com outras pessoas, sobretudo sem máscara e buscar atendimento médico se os sintomas foram muito intensos. 

“Tendo em vista que o curso da doença é autolimitado e dura cerca de 5-10 dias em média”, disse William Rodrigues Costa. 

O especialista lembra que a vacinação contra a gripe não impede que o indivíduo seja infectado pelos vírus. “Mas, sim, evita que o mesmo manifeste a doença de forma grave, sobretudo em crianças e idosos, mas vale para todas as idades”, alertou. 

image Médico William Rodrigues Costa, especialista em clínica médica (Arquivo pessoal)



 

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