Coordenadora do Samu fala sobre os prejuízos causados por trotes

Nova lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado e sancionada pelo governador Helder Barbalho na última quarta-feira (3) determina multa para esses casos

Bruna Lima
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Com a nova lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) e sancionada pelo governador Helder Barbalho, na última quarta-feira (3), o combate à prática de trotes ganha um importante aliado. O texto da lei prevê o estabelecimento de multa para quem passa trotes para serviços de atendimentos emergenciais. A reportagem conversou com Adriana Teixeira Gomes, coordenadora técnica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e atual coordenadora geral interina, para saber sobre os prejuízos que esse tipo de irresponsabilidade causa.

A prática de comunicação falsa representou cerca de 30% do total de ligações recebidas pelo Centro Integrado de Operações (Ciop) — órgão responsável por atender as chamadas dos serviços de polícia, bombeiros, defesa civil e ambulâncias no Pará — no ano de 2022, como apontam dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Somente em 2022, foram registrados mais de 300 mil trotes nos telefones do Ciop. 

A coordenadora do Samu explica que a nova lei emerge neste cenário com a relevância de preservar a integridade e eficiência dos serviços de atendimento telefônico que atuam em situações críticas, a exemplo do SAMU, assegurando desta forma que estes recursos de emergência estejam disponíveis para atendimento imediato em situações reais. Para ela, a lei irrompe a fim de combater comportamentos irresponsáveis que prejudicam a eficácia dos serviços.

“Esse tipo de ação prejudica o trabalho dos profissionais de saúde, pois acabam por desperdiçar tempo e recursos importantes, assim como por impedir o atendimento em tempo hábil, prejudicando o tempo resposta, fundamental no atendimento de urgência a população.

Ainda sobre essa problemática de evitar os trotes, ela destaca sobre a necessidade contínua de conscientização da população sobre a gravidade e consequências que tais ações podem gerar, com ênfase na importância desse tipo de atendimento a fim de que as linhas telefônicas sejam usadas com responsabilidade mantendo-as livres para quem realmente necessita de assistência, garantindo que cada chamada recebida seja conduzida com toda seriedade e competência que requer.
Desta forma, considera-se positiva a concomitância da conscientização com medidas punitivas mais rigorosas como um passo significativo no uso correto destes recursos de urgência oferecidos à sociedade.

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