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Brasil apresenta queda na cobertura vacinal

Ministério da Saúde alerta para os riscos da reintrodução de doenças

Redação Integrada ORM

Nesta quarta-feira (17) é o Dia Nacional de Vacinação e a
queda na cobertura vacinal no Brasil, nos últimos dois anos (2016 e 2017),
acende alerta em função do risco da reintrodução de doenças já eliminadas ou
erradicadas no país como a poliomielite, sarampo e rubéola. Segundo dados do
Ministério da Saúde (MS), divulgados no último dia 11 de outubro. A cobertura
vacinal de crianças menores de dois anos, de janeiro a agosto de 2018, ainda
não é a ideal e gira em torno de 50% e 70%. O órgão federal preconiza a
cobertura acima de 90% ou 95%, a depender da vacina. Para alcançar a meta, o MS
lançou campanha publicitária impactante que visa alertar à importância de
manter sempre a vacinação em dia.

Nesse tempo, no Pará, a cobertura da BCG em crianças até 23
meses de nascidas ficou em 55,98%; 50,95% Rotavírus; 52,31% Meningocócico C;
58,47% Pneumocócica 10V; 49,73% Poliomielite; 37,86% Pentavalente ou vacina 5
em 1; 48,52% Hepatite A; 54,54% Tríplice Viral e 38,35% Tetra Viral. No Brasil,
ainda de acordo com o Ministério, ficou em 75,97% a cobertura da BCG; 64,18%
Rotavírus; 64% Meningocócico C; 67,35% Pneumocócica 10 V; 62,6% Poliomielite;
59,64% Pentavalente ou vacina 5 em 1; 57,13% Hepatite A; 68,79% Tríplice Viral
e 53,52% Tetra Viral.

"Mesmo não sendo definitivos, já que estados e
municípios podem registrar os dados no sistema até final de março do ano que
vem, os índices de vacinação são considerados muito baixos", avaliou a
coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla
Domingues.

Causas da redução

Uma das causas verificadas pelas equipes do Ministério da
Saúde para a redução é a desinformação provocada por boatos de que as vacinas não
funcionam ou que trazem graves efeitos colaterais. "Isso causa um
desconhecimento da própria gravidade das doenças, fazendo com que muitas
pessoas não tenham noção do risco representado por elas e passem a se preocupar
mais com possíveis eventos adversos do que com a prevenção de doenças
consideradas graves", afirmou Domingues. A população também indica que o
horário de funcionamento das unidades de saúde hoje é incompatível com a
jornada de trabalho atual.











Para o Ministério da Saúde, o perigo é que, o aumento do
fluxo migratório da população -sobretudo de países onde essas doenças ainda
existem - e a interrupção da vacinação podem provocar a volta ou elevado número
de casos de doenças como sarampo, pólio e rubéola, como tem sido identificado
em países que estavam livres dessas doenças. "Temos que estar vigilantes e
sempre manter a vacinação em dia", frisou a coordenadora do Programa
Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

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