CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Organizações amazônicas lançam Comitê COP 30 em Dubai

Coletivo quer que sociedade civil amazônica tenha voz na conferência do clima de Belém, em 2025

Ádria Azevedo e Fábia Sepêda | Especial para O Liberal
fonte

Organizações da sociedade civil presentes na COP 28 (28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), em Dubai, divulgaram, nesta segunda-feira (11), a formação do Comitê COP 30. O objetivo do grupo é garantir que a sociedade civil tenha voz durante a conferência climática que será realizada em Belém, em 2025.

O Comitê pretende colocar-se como um elo entre sociedade civil, governantes e a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCC, na sigla em inglês). Assim, pretende ampliar a participação, com a proposição de políticas climáticas, e criar "Yellow Zones" para envolver áreas periféricas. O foco é direcionar investimentos para as comunidades mais afetadas e deixar um legado de ação climática efetiva na Amazônia.

O Comitê é composto, até o momento, por sete organizações: Mandi, Mapinguari, Gueto Hub, Laboratório das Cidades, Palmares Lab, Comitê Chico Mendes e Tapajós de Fato. 

A comunicóloga Mariana Guimarães compõe a organização Mandi, sediada em Belém. Participando da COP 28 desde o primeiro dia, a ativista explica a proposta do Comitê.

“A gente entende que com a chegada da COP 30 em Belém, a gente precisa promover um legado a nível local e internacional na cidade. A gente vem se organizando já há algum tempo, antes mesmo de vir à COP, por entender essa importância de estarmos articulados. E nada melhor do que trazer lideranças da Amazônia para poder pautar isso, já que vai ser uma COP no território amazônico”, esclarece a comunicóloga. 

Para Mariana, as negociações oficiais das conferências precisam também envolver a sociedade civil. “A gente vem para cá, para a COP, e são muitas coisas para acompanhar. Existem os side events [programações paralelas], existe a Green Zone, que é justamente esse espaço mais aberto à população, mas onde acontece a discussão principal é nas salas de negociações. E a gente entende que, enquanto sociedade civil, precisa estar lá, tanto para acompanhar o que está sendo discutido, mas também trazer pautas, a partir da nossa experiência”, destaca Mariana.

“Então eu acho que um dos objetivos mais importantes que o Comitê tem é justamente estar em cima das negociações e ver como isso vai reverberar nas políticas nacionais e climáticas”, conclui.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
O Liberal
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!