Paraenses brilham na etapa classificatória para as Paralímpiadas Escolares no Rio Grande do Norte

Paratletas conquistaram 150 medalhas para o estado, maior resultado já conquistado para o Pará

Aila Beatriz Inete
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A delegação paraense, que foi disputar mais uma etapa classificatória das Paralímpiadas Escolares fez bonito em Natal, no Rio Grande do Norte, e conquistou 150 medalhas para o estado. Ao todo, foram 90 paratletas estudantis do Pará, sendo a maior equipe da disputa e a única da região norte. Os jovens disputaram provas de atletismo, natação e bocha. 

O resultado é o melhor já conquistado por uma equipe do estado e colocou o Pará no topo do ranking. Uma das atletas que trouxe medalhas foi a nadadora paralímpica de apenas 12 anos, Elisa Vitória, de Marabá, sudeste paraense. Ela conquistou quatro ouros. Emocionada, Elisa dedicou a vitória à mãe e ao professor que foram seus principais incentivadores. 

“Está sendo maravilhoso. É uma oportunidade muito boa. Única, por sinal. Em Natal eu conquistei quatro medalhas de ouro. Eu dedico elas para a minha mãe, que me influenciou está aqui, e ao meu professor, Ari, que não desistiu de mim. O treino foi intenso, mas está valendo cada segundo. Com essa experiência incrível, eu quero competir mais e mais, ter outras oportunidades como essa e vencer”, declarou Elisa.  

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A competição é direcionada a jovens paratletas de 11 a 17 anos do ensino fundamental e médio do Pará. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), cerca de 600 paratletas fazem parte do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), onde são treinados e direcionados a competições. 

"Para gente que trabalha com o público PCD (Pessoa Com Deficiência), antes da deficiência a gente vê a potência. O potencial a ser desenvolvido, o que se pode maximizar dentro daquilo que pode parecer limitante. E é dessa forma que a gente trabalha com o esporte paralímpico. É olhar além, além daquilo que as pessoas enxergam como limite. Então, a gente procura extrapolar os limites com eles, porque são eles que podem dizer até onde podem ir”, afirmou a professora de educação física Kelen Machado. 

Elisa Vitória ainda ressaltou que a deficiência não deve impedir as pessoas de buscarem os seus sonhos e desafios. “Eu falo que precisamos voar. Não é por que temos uma deficiência que não devemos nos desafiar. O esporte nos permite viver tudo isso de uma forma mais leve, integrada e socialmente possível. Não deixe de voar”, concluiu a nadadora.

(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)

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