CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

'O Senna vive': piloto de kart paraense relembra legado e história de Ayrton Senna

Mauro Folha, piloto de kart, é fã do brasileiro que foi e é um dos maiores nomes do automobilismo mundial

Aila Beatriz Inete
fonte

Piloto de kart e apaixonado por automobilismo, a história de Mauro Folha, de 43 anos, com o esporte começou na década de 1980, com Ayrton Senna. O paraense acompanhou a trajetória do brasileiro na Fórmula 1 e, ainda criança, se encantou com o jeito de guiar, com a força e habilidade do atleta que hoje é considerado um dos maiores ídolos do esporte mundial. 

"Eu comecei através do Senna. A gente via o Senna e começamos a nos apaixonar. Eu comprei a primeira miniatura dele, logo após a morte dele. Não paro de assistir vídeo. O meu filho meu de 8 anos, é apaixonado por ele. Porque eu passei isso para ele. Ele quer saber do Senna, quer ver vídeo do Senna, tudo e eu vou passando essa história para ele", conta o paraense. 

VEJA MAIS 

image Referência dentro e fora das pistas: piloto paraense fala sobre inspiração e legado de Ayrton Senna
Nos 30 anos da morte de um dos maiores ídolos esportivos do mundo, Augusto Santin relembrou motivação em Senna

image ‘Meu herói, sempre’, diz Lewis Hamilton em homenagem a aniversário de Ayrton Senna
Piloto brasileiro, campeão mundial, completaria 63 anos nesta quinta-feira (21)

image Ayrton Senna será homenageado em Ímola, na Itália, 30 anos de sua morte
Piloto brasileiro morreu em 1994, em San Marino, na cidade de Ímola

"O Senna vive"

Em casa, Mauro tem uma coleção com todas as miniaturas dos carros em que Ayrton Senna correu na Fórmula 1, desde a estreia do brasileiro, pela Toleman, até a Williams de 1994. 

O paraense também coleciona documentários, livros e tem as corres eternizadas por Senna na Fórmula 1 em seu capacete de kart. Com o verde e amarelo vibrantes, Mauro leva para as pistas a sua maior inspiração e referência na vida e no automobilismo. 

"O Senna vive, a gente pensa assim. Eu acho que o meu capacete é a prova do que é o Senna. E meu filho de oito anos, hoje, sabe quem é ele", destaca Mauro. 

image Mauro coleciona miniaturas dos carros de Ayrton Senna (Arquivo pessoal)

Senna era reconhecido nos padoques pela vontade de vencer e por não ter limites dentro da pista. O estilo de pilotar, que tirava tudo do carro, chamava atenções de todos. 

Como ele fazia isso? Com Talento, foco e a paixão pelo automobilismo, que começou aos quatro anos, quando o pai, Milton da Silva, o colocou pela primeira vez em um kart. 

Mauro teve uma identificação muito forte com o brasileiro que via pela TV ainda criança. A paixão de Senna pelo esporte, traduzida em constante busca pela vitória, era fascinante e inspirador para o paraense. 

"A paixão dele pelo esporte [era incrível]. O Senna tinha uma coisa que ele buscava o limite sempre. Não tinha limites para ele. Ele era acima da média, um ponto fora da curva porque ele se comprometia. O [Alan] Prost veio reclamar uma vez dizendo que não tinha como competir com o Senna porque ele era comprometido 100%, já o Prost tinha família e filhos. Mas, realmente, o Senna era focado 100% no automobilismo. Então, ele era um cara que era além do tempo dele", comenta o paraense. 

Mauro folha senna

Hoje, 30 anos sem o grande ídolo nas pistas, o paraense ainda o mantém presente na sua vida. As melhores temporadas da Fórmula 1 para ele são as das décadas de 1980 e 1990, que ainda são acompanhadas de perto por meio do YouTube, onde o piloto mata a saudade e relembra os grandes feitos do ídolo. 

Legado

O 1º de maio tem um gosto amargo. Mauro ainda consegue lembrar, com precisão, como muitos brasileiros, como foi o dia do acidente que tirou a vida do piloto brasileiro. 

Inicialmente, todos achavam que era uma batida como outra qualquer. Ayrton iria tirar o cinto de segurança e sairiam do carro, contudo, infelizmente não foi assim. Senna foi levado de helicóptero para o hospital as pressas. Na frente da tevê, milhões de brasileiros aguardavam notícias, até que Roberto Cabrini, jornalista da Globo na época, anunciar a morte do piloto. 

"A gente achou que ele ia bater o cinto, como tantos outros, e ia sair. Mas quando a gente foi vendo, a situação foi se agravando. No automobilismo, entrou o helicóptero na pista, é sinal de que a situação é muito grave. E, ali, quando a notícia do Roberto Cabrini falou: 'morreu Ayrton Senna da Silva, uma notícia que a gente nunca gostaria de dar', aquilo ali pegou a gente como se fosse alguém muito próximo", relembra. 

image Paraense guarda com carinho referências do ídolo (Cristino Martins/O Liberal)

A morte do ídolo nacional parou o país. Milhões de brasileiros acompanharam a chegada do corpo de Senna no país e o velório. O Brasil inteiro ficou de luto. 

Mesmo 30 anos depois, o piloto segue influenciando e conquistando mais fãs pelo mundo, seja no Brasil, Itália ou Japão, onde era Samurai, Senna inspira e vive. 

"Inspiração sempre. Inspiração para o esporte que a gente faz. É olhar esse capacete, para as coisas dele... A gente tem muito vídeo dele e ele inspira. Porque o kartismo é apaixonante, mas a gente leva muita decepção e a gente tem que buscar motivação. Nem toda corrida a gente sai feliz, tem uma que você fala 'hoje eu paro', mas no outro você está querendo de novo, você olha os vídeos dele, dar uma revigorada e é isso o que ele deixou para mim", conclui Mauro. 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Mais Esportes
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM MAIS ESPORTES

MAIS LIDAS EM ESPORTES