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Maratonista bicampeão olímpico relata ameaças após ser ligado a morte de adversário; entenda

Atleta se prepara para as Olimpíadas de Paris e sentiu o choque de ser conectado a morte de promessa do esporte

Aila Beatriz Inete
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O bicampeão olímpico de maratona Eliud Kipchoge, do Quênia, revelou que viveu momentos de tensão há poucos meses das Olimpíadas de Paris. Em entrevista para a BBC, o maratonista afirmou que ele e a família tem sofrido ameaças por conta da morte de Kelvin Kiptum, atleta queniano que morreu em fevereiro, vitima de um acidente de carro. 

Kpichoge foi conectado de forma errônea a morte do jovem atleta, que tinha apenas 24 anos e era uma das grandes promessas da modalidade. Com isso, diversas pessoas passaram a ameaçá-lo e, segundo o queniano, tem feito uma campanha nas redes sociais contra ele. 

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O atleta recebeu os primeiros atendimentos ainda no local

“Recebi muitas coisas ruins, que queimariam o campo de treinamento, meus investimentos na cidade, que queimariam minha casa, minha família”, revelou o maratonista.

O nome do maratonista, que já está com 39 anos, foi conectado a uma conspiração sobre a morte de Kiptum. Eliud contou na entrevista que ficou chocado com a situação e que teme pela família. 

“Não tenho poder para ir à polícia e dizer-lhes que a minha vida está em perigo. Então a minha preocupação era dizer à minha família para ser mais consciente e cautelosa. (…) Fiquei com muito medo de meus filhos irem para a escola e voltarem”, acrescentou.

Kpichoge está na equipe do Quênia que vai para os Jogos de Paris e busca o tricampeonato na maratona, feito inédito para um atleta da modalidade. Apesar de seguir forte na preparação, o queniano afirmou que toda a situação afetou seus resultados, já que ficou abalado com o caso. Na Maratona de Tóquio, Eliud terminou em 10° lugar, sendo a pior posição desde 2013. Mesmo com as ameaças, o maratonista não deixou a rotina de treino de lado e seguiu conforme o planejamento. 

“Não vi sentido em mudar de local de treino porque a minha vida está aberta. Nosso esporte não é treinar na academia, é sair para correr. Ando pelas ruas livremente”, detalhou.

Relembre o caso 

O maratonista de apenas 24 anos era o atual recordista mundial e apontado como principal adversário de Kpichoge nas Olimpíadas de Paris. Kelvin Kiptum morreu em um acidente de carro no dia 11 de fevereiro, no Quênia. 

O jovem atleta dirigia o carro ao lado do treinador Gervais Hakizimana e uma terceira pessoa, que não teve a identidade divulgada. O carro saiu da pista e capotou. Kiptum e o técnico morreram no local, a outra vítima foi levada com vida para o hospital. 

Após o acidente, o pai do maratonista, Samson Cheruiyot, pediu que as autoridades quenianas abrissem uma investigação sobre as circunstâncias da morte do filho, que estava no melhor momento da carreira, pois pessoas desconhecidas procuraram por Kelvin dias antes da morte do filho. 
 

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