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Incêndio no Ninho do Urubu começa a ser julgado nesta sexta-feira; conheça os acusados

Acidente aconteceu em fevereiro de 2019, quando um aparelho de ar-condicionado iniciou as chamas

Luiz Guilherme Ramos
fonte

Começa nesta sexta-feira (18) o julgamento relacionado ao incêndio que atingiu o Ninho do Urubu e matou 10 atletas das categorias de base do Flamengo, em 2019. Ao todo, o caso possui oito réus, entre eles o ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello.

Além do ex-presidente, sentam no banco dos réus da justiça carioca fornecedores do contêiner e funcionário da manutenção do sistema de refrigeração da estrutura que foi consumida pelas chamas. O julgamento desta sexta deve ter ainda o colhimento de provas orais e depoimentos de testemunhas.

Um total de 53 pessoas foram convocadas pelo Ministério Público na condição de testemunhas. Entre essas pessoas, alguns sobreviventes, dirigentes do Flamengo, agentes de órgãos públicos, entre Bombeiros e Polícia, bem como outras pessoas diretamente envolvidas com a tragédia que vitimou praticamente um time inteiro do clube.

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No rol das testemunhas estará o atual presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, o vice geral, Rodrigo Dunshee e o CEO, Reinaldo Belotti. Ao todo, 11 pessoas foram indicadas, mas três já foram absorvidas pelo MP, entre eles o ex-diretor da base do Flamengo, Carlos Noval, que atua hoje como gente de transição do clube; o engenheiro Luiz Felipe de Almeida Pondé, que trabalhou no local, e Marcus Vinícius Medeiros, monitor do CT, também julgado e inocentado.

O incêndio teve início na madrugada do dia 8 de fevereiro de 2019, quando os jogadores da base rubro-negra dormiam no contêiner, até o momento em que um dos aparelhos de ar-condicionado sofreu um curto-circuito, provocando o alastramento do fogo e das chamas rapidamente. Um total de 10 garotos, entre 14 e 16, perderam a vida.

As vítimas do incêndio foram: Arthur Vinicius, Athila Paixão, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo de Souza Viana, Samuel Thomas e Vitor Isaías.

Já os acusados do caso são:

Ex-dirigentes do Flamengo:

Eduardo Bandeira de Mello - presidente do Flamengo até 2018;
Márcio Garotti - Diretor financeiro do Flamengo, junto com Bandeira;
Marcelo Maia de Sá - diretor-adjunto de patrimônio.

Executivos da Novo Horizonte Jacarepaguá (NHJ) - fornecedor do contêiner:

Danilo Duarte, Fabio Hilário da Silva e Weslley Gimenes - engenheiros responsável técnico dos contêineres;
Claudia Pereira Rodrigues - responsável pela assinatura dos contratos da NHJ.

Funcionário da manutenção do refrigerador:

Edson Colman - Sócio da Colman Refrigeração, que realizava a manutenção no ar condicionado.

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