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Há 21 anos, Paysandu goleava o São Paulo no Mangueirão com direito a 'hat-trick' de Robgol; relembre

A partida histórica sucedeu outro feito memorável: a vitória sobre o Boca Juniors, dias antes, pela Libertadores da América

Luiz Guilherme Ramos
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No início dos anos 2000, mais precisamente em 2023, o futebol paraense protagonizou verdadeiros espetáculos que entraram para a história do futebol brasileiro. E a grande locomotiva desse momento vestia azul e branco. A força do Paysandu foi tamanha que nem mesmo os melhores times das Américas deram conta do grupo estrelado que levou o time aos maiores feitos do futebol amazônico.

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No dia 27 de abril de 2003, o Paysandu já tinha conquistado o norte, trazia na bagagem um tricampeonato paraense, a Copa Norte e a Copa dos Campeões no ano anterior. Pela Série A, sob o comando de Dario Pereira, o Papão da Curuzu impôs uma sonora goleada sobre ninguém menos que o São Paulo, em pleno Mangueirão, pelo placar de 5 a 2, com direito a 'hat-trick' do atacante Robgol e mais os gols de Iarley e Lecheva.

Mais de 30 mil torcedores foram ao estádio para assistir não só o belo futebol bicolor, mas também um adversário que tinha astros do primeiro escalão, como Rogério Ceni e Luís Fabiano. Nem isso foi suficiente para impedir o massacre, que começou ainda no primeiro tempo.

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Dos 25 aos 33 minutos do primeiro tempo, o Paysandu já tinha enfiado três gols, todos de Robgol. Os demais vieram no segundo tempo, assinados pelo então volante Lecheva, e Iarley. Reinaldo e Luís Fabiano descontaram. Sobre esse momento, Robgol conta que até hoje se emociona ao lembrar do show de bola diante da Fiel Bicolor.

"O time vinha de vitórias na Libertadores e no Brasileirão, quando pegamos nada mais nada menos do que um São Paulo, campeão mundial com o time que estava praticamente completo. Fizemos esse jogo perfeito porque metemos uma goleada neles por 5 a 2 e o fato curioso é que eu fiz esses três gols em 8 minutos então sempre vai ser um motivo de muita alegria", conta o ex-jogador, que lembra o quanto o Paysandu era letal em casa.

"Com certeza o torcedor do Paysandu recorda com muita saudade porque naquela época era cair no Mangueirão e não tinha jeito. Cair e morrer. A gente sempre fazia bons jogos e fazia o dever de casa direito, até porque foram bons jogos com a torcida nos incentivando a cada minuto. Naquela época o torcedor ia ao estádio sabendo que o Paysandu ia ganhar, só não sabia o placar".

Outro autor de gol, o ex-volante Lecheva recorda com carinho até mesmo de uma quase proibição determinada pelo então técnico Darío Pereira. "Estávamos há muitos dias longe da família e chegamos em Belém em cima da hora, no entanto, pedimos liberação para que os jogadores fossem em casa. No começo ele não quis liberar, principalmente os casados, que estavam longe das esposas. Ele ficou com medo da volta, mas como estávamos com crédito pela vitória sobre o Boca, ele acabou cedendo. Fomos pra casa e ele ficou preocupado com o jogo no dia seguinte. Retornamos para o jantar e no outro dia fizemos uma partida brilhante, goleando um dos maiores clubes do Brasil e do mundo. Quase acabamos com a concentração nesse dia, mas as preocupações não tiveram efeito porque voltou todo mundo feliz, leve, com o São Paulo pagando o pato", recorda.

Na ocasião, os dois times entraram em campo com as seguintes formações:

Paysandu: Ronaldo; Wel-lington, Gino, Tinho e Luiz Fernando; Bruno, Sandro, Lecheva (Rogerinho) e Wélber (Jóbson); Róbson (Zé Augusto) e Iarley.
Técnico: Dario Pereira

São Paulo: Rogério Ceni; Gabriel (Kléber), Jean, Gustavo Nery e Jorginho Paulista (Régis); Adriano, Carlos Alberto, Júlio Baptista e Ricardinho; Luís Fabiano e Reinaldo (Rico).
Técnico: Oswaldo de Oliveira.

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