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FIFA decide banir do futebol jogadores brasileiros envolvidos em esquema de manipulação de apostas

Ações da Operação Penalidade Máxima resultam em punições globais para 11 jogadores; três deles estão fora do esporte para sempre

Pedro Cruz
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A FIFA anunciou a expansão das punições impostas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a 11 jogadores envolvidos em casos de manipulação de resultados, que foram revelados pela Operação Penalidade Máxima do Ministério Público de Goiás. Três desses jogadores - Ygor Catatau, Gabriel Tota e Matheus Phillipe - foram proibidos de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol pelo resto de suas vidas.

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As sanções também afetam Jonathan Doin e Onitsali Moraes, que foram afastados por 720 dias (cerca de dois anos), bem como Paulo Sérgio Marques Corrêa, André Luiz Guimarães Siqueira Junior e Mateus da Silva Duarte, que receberam afastamento de 600 dias (pouco mais de um ano e meio). Fernando José da Cunha Neto, Eduardo Baurermann e Kevin Lomónaco foram suspensos por 360 dias. As punições começarão a contar a partir do dia em que foram condenados pelo STJD.

A FIFA explicou, por meio de um comunicado oficial, que, "como resultado da colaboração exemplar com a Confederação Brasileira de Futebol e em conformidade com o artigo 70 do Código Disciplinar da FIFA, o presidente da Comissão Disciplinar da FIFA decidiu ampliar as sanções para o âmbito mundial".

Entenda o caso

A Operação Penalidade Máxima é uma investigação conduzida pelo Ministério Público de Goiás para combater a manipulação de resultados e o esquema de apostas no futebol brasileiro. Iniciada no final do ano passado, a operação entrou em sua segunda fase em abril e maio, envolvendo jogadores de times grandes do futebol brasileiro e resultando na denúncia de 9 apostadores e 15 jogadores. A punição para os envolvidos pode chegar a prisão de dois a seis anos e multa, conforme previsto pelo artigo 41-C do Estatuto do Torcedor.

As investigações depois que o volante Romário, do Vila Nova-GO, aceitou uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport pela Série B do Campeonato Brasileiro. A história vazou e o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que é um policial militar, juntou provas as entregou para o MP de Goiás. A Operação avançou e foram identificadas suspeitas de manipulação de resultados em seis jogos da Série A de 2022. 

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