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Guia intérprete: veja os requisitos, oportunidades e a remuneração para a função

Profissionais do turismo têm chance de atuar em evento internacional em Belém. Conheça os pré-requisitos, a demanda prevista e as expectativas salariais.

Amanda Engelke
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A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém, que ocorre em novembro do próximo ano, deve abrir portas para diversas carreiras no mercado de trabalho, especialmente aos profissionais de turismo. Uma das profissões que devem ganhar destaque durante o evento é a de Guia Intérprete, profissional responsável por acompanhar turistas ao longo de sua estadia, nas visitas a locais com interesse turístico e em passeios pela cidade.

O Que é um Guia Intérprete?

A profissão de guia intérprete é considerada essencial no setor do turismo, especialmente em contextos de intercâmbio cultural e em cenários onde a compreensão histórica é fundamental. Este profissional atua como um elo entre os visitantes e os locais que exploram, fornecendo não apenas orientações geográficas, mas também enriquecendo a experiência com informações históricas, culturais e artísticas.

Os guias intérpretes são responsáveis por conduzir grupos de turistas e delegações através de diferentes destinos, sejam eles urbanos ou naturais. Eles preparam roteiros que destacam os pontos de interesse turístico e patrimonial, garantindo que os visitantes recebam uma visão abrangente e educativa dos lugares visitados. Além disso, eles desempenham um papel crucial na gestão da logística dos passeios, como horários, itinerários e, por vezes, transporte.

Devido à sua interface direta com pessoas de diversas origens e culturas, é também vital que um guia intérprete tenha competências linguísticas, muitas vezes sendo fluente em dois ou mais idiomas. Esta capacidade não apenas facilita a comunicação, mas também enriquece a interpretação cultural que o guia oferece, criando uma ponte entre culturas e aumentando o entendimento e a apreciação dos visitantes pelas tradições e histórias locais.

Qualificações necessárias

Para trabalhar como guia intérprete, é desejável possuir certificação específica. No Brasil, a profissão de guia de turismo é regulamentada pela Lei nº 8.623/93 e pelo Decreto nº 946/93. Os dispositivos estabelecem que é obrigatório para o exercício da profissão possuir um registro no Ministério do Turismo. Este registro é concedido após a conclusão de um curso técnico em Guia de Turismo, que deve ser realizado em instituições de ensino autorizadas.

Além da formação técnica, é altamente recomendável dominar pelo menos um segundo idioma, preferencialmente inglês ou espanhol, devido à natureza internacional do evento. Competências em comunicação, boa capacidade de síntese e conhecimento sobre a cultura e história local são igualmente importantes para atender os visitantes internacionais. Essas habilidades permitem que o guia intérprete enriqueça a experiência dos turistas, facilitando o entendimento.

Demanda durante a COP 30

Espera-se que a demanda por guias intérpretes em Belém aumente significativamente durante a COP 30, devido ao grande número de delegações internacionais e turistas que devem visitar a capital paraense. A expectativa é de cerca de 50 mil pessoas. Por isso, estes profissionais devem exercer um papel crucial, não só em acompanhar os visitantes em tours, mas também em facilitar a compreensão e o engajamento com a agenda do evento.

Remuneração média

A remuneração para guias intérpretes pode variar bastante, dependendo da experiência e qualificação do profissional. Normalmente, durante grandes eventos internacionais como a COP, as diárias podem ser significativamente mais altas em comparação com períodos regulares.

Dados do mercado apontam que a remuneração média de um guia intérprete em eventos de grande escala pode variar de R$ 250 a R$ 500 por dia. Entretanto, para eventos globais como a COP, esses valores podem ser ainda maiores, especialmente para aqueles com fluência em múltiplos idiomas e experiência prévia em eventos internacionais.

Guia Intérprete/Turístico

Qualificação necessária: Curso técnico em Guia de Turismo com registro no Ministério do Turismo.

Idiomas recomendados: Inglês, Espanhol.

Habilidades importantes: Comunicação, conhecimento cultural, capacidade de síntese.

Remuneração média em eventos: R$ 250 a R$ 500 por dia; potencialmente maior durante eventos internacionais como a COP 30.

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