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Com aproximação da COP 30 em Belém, lojistas do aeroporto esperam alta no fluxo de vendas

Movimento já é observado nas lojas do Aeroporto Internacional de Belém, por onde boa parte dos turistas desembarca. Local terá obras de modernização.

Elisa Vaz

A realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em Belém, marcada para novembro do ano que vem, tem movimentado a economia da capital, que garantiu não apenas investimentos bilionários como também a recepção de eventos nacionais e até internacionais. Nas lojas do Aeroporto Internacional de Belém, por onde parte esmagadora dos turistas desembarca, o movimento já é notado.

Vendedora e atendente em uma loja de artigos regionais, Tayane Vinas afirma que, desde março, já foi possível observar um fluxo maior de consumidores. No local, são vendidos bombons regionais, cerâmicas, cachaças de jambu, chaveiros, copos e outros itens, sempre artesanais e com a cara do Pará.

“Esses produtos levam a característica do Pará às outras cidades e ao país inteiro, até para fora do Brasil. O que mais vendemos é o bombom, por causa dos sabores, que são bem diferentes, tem cupuaçu com pimenta, com queijo, tudo que é novidade sai bastante, e também vendemos muito de castanha, cupuaçu, bacuri, jambu”, conta. Em relação aos preços, variam de R$ 4 até mais de R$ 100, dependendo do item e do tamanho, segundo a trabalhadora.

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A expectativa dela é de que, até 2025, com a realização da COP 30, o movimento cresça ainda mais. “Depende dos eventos que vamos ter. Alguns a gente já sabe de maneira antecipada, outros a gente não tem controle. Então varia muito de dia para dia. O movimento não é só no fim do ano que vem, ele já está começando. Em alguns eventos que foram realizados já tivemos bastante aumento de fluxo nas vendas. E a gente espera que tenha cada vez mais”, antecipa.

Loja de livros fatura

Em outra loja, focada em livros, bebidas e acessórios, a vendedora Natália Silva conta que cada vez mais pessoas visitam o espaço. “Sentimos um aumento de vendas, o fluxo melhorou um pouco e as vendas também cresceram. Eu acho que o Pará está mais conhecido, vem muita gente atrás, principalmente em relação às comidas típicas, então melhorou muito a demanda”, pontua.

Ao longo dos próximos 18 meses, até a realização da COP 30, a estimativa é de que o negócio se desenvolva, recebendo mais clientes. “A expectativa está grande em relação às vendas, a gente espera, se Deus quiser, que melhorem muito mais”. O carro-chefe são os livros, que custam de R$ 9,99 a R$ 50. Além desses produtos, também são vendidos acessórios, eletrônicos, bombons e maquiagem, além de alguns tipos de bebidas. “Não são só livros. A pessoa vem comprar livros, mas também compra bebidas, compra maquiagem. Tem de tudo um pouco”.

Como parte de um conjunto de iniciativas destinadas a preparar Belém para sediar a COP 30, a empresa Norte da Amazônia AirPorts (NOA), que tem a concessão do local desde setembro de 2023, fará obras de modernização no aeroporto da capital, com início previsto para o próximo semestre, com um investimento total de R$ 450 milhões. A expectativa é de que as obras estejam concluídas antes da realização da Conferência.

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