Renascer: Meire, mãe de Buba, tem atitude emocionante

Na novela “Renascer”, o primeiro reencontro de Buba (Gabriela Medeiros) com a mãe, Meire (Malu Galli), não foi da forma esperada. A psicóloga decidiu enfrentar o passado e lidar com os traumas deixados pelos pais, que a expulsaram de casa e não respeitaram sua transição. Em sua cidade natal, Buba é acompanhada por José Augusto (Renan Monteiro).

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A primeira tentativa da jovem para recuperar o contato com os pais foi por telefone. Ela ligou e a mãe atendeu, mas quando Humberto (Guilherme Fontes) percebeu quem estava do outro lado da linha, se enfureceu. Buba, então, escolheu ir até a cidade.

Lá, a psicóloga encontrou a mãe na porta de casa, mas foi expulsa. Meire teme a reação de Humberto e não aceita que Buba é uma mulher.

Antes de ir embora da cidade, a jovem vai até o cemitério ver o túmulo da avó. Em conversa com Augusto, Buba disse que ela foi a única que a entendeu e amou do jeito que era. Enquanto observa o espaço em que a avó foi enterrada, a psicóloga avista Meire.

Meire (Malu Galli) e Buba (Gabriela Medeiros) se encontram no cemitério (Reprodução / Globo)

A esposa de Humberto diz sentir falta do filho, Beto. “Você sente a falta de um filho que só existe na sua cabeça”, retruca Buba. Meire continua questionando sobre a transição da filha: “Eu não consigo entender. É uma coisa que não entra na minha cabeça. Desculpa se você nasceu de um jeito. Por quê? Você era um garoto normal. Um garoto lindo, como outro garoto qualquer.”

Buba tenta explicar a mãe como Beto foi importante para a sua vida. “Aquele garoto fez parte de mim e me ajudou a me transformar na mulher que eu sou hoje. Foi isso que eu vim te dizer: eu não matei o seu filho, vocês mataram!”

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Meire se emociona e chora. Tocada, a mãe pede perdão a Buba pelo que fez. “Não sei se é pedir muito, filha, mas eu queria lhe dar um abraço, ‘unzinho’ que fosse”, fala. Meire reconhece que tem uma filha, não um filho, e elogia a jovem. “Você está tão linda, filha, mas tãio linda. Eu te amo tanto”, fala.

(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)