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Escola inaugura exposição Arte Rupestre na Amazônia: Passado e Presente na Educação Paraense

A exibição é um projeto pedagógico pensado pela professora de Artes e alunos do 6º a 9º ano da escola estadual

Sophia Faro
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Neste Dia dos Povos Indígenas, 19, a Escola Estadual Rui Barbosa inaugurou a exposição “Arte Rupestre na Amazônia: Passado e Presente na Educação Paraense”. A mostra é um projeto pedagógico idealizado e executado pela professora de Artes Darcilene Batista juntamente com as turmas de 6° a 9° anos, em colaboração com a equipe docente, direção e coordenação do centro pedagógico. O objetivo da atividade é formar alunos competentes para as questões do século XXI e promover uma educação que combata preconceitos e desfaz estereótipos em relação aos povos indígenas. E, consequentemente, cumprir a legislação educacional vigente.

A Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB) tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Indígena na Educação Básica. À primeira vista, segundo a educadora Bárbara da Fonseca Palha, professora da escola, a promulgação desta lei educacional parece uma contradição, haja vista os povos indígenas estarem ligados à História do Brasil, como povos originários. No entanto, "a lei faz todo sentido, enquanto observamos como os povos indígenas vêm sendo, historicamente, representados na educação escolar, por meio de estereótipos, distorções, erros e preconceitos", reflete.

Por meio dessa lei, ainda conforme a professora, as escolas têm que incorporar a história e cultura indígenas ao currículo, mas não somente nos componentes curriculares que a lei considera essenciais neste processo, isto é, História, Artes e Literatura, assim como em todas as disciplinas que compõem o currículo da educação básica, na medida em que a reformulação dessas histórias e culturas "precisa ser obra de uma coletividade, cujo trabalho contribuirá para a mudança de mentalidade entre os não indígenas", afirma Bárbara Palha.

“Foi há cerca de 12 mil, 10 mil anos que povos indígenas deixaram, literalmente, suas marcas na história da Amazônia, que é também a história do Brasil. Nos paredões externos e nas cavernas do atual Parque Estadual de Monte Alegre, no estado do Pará, que vestígios da presença desses grupos humanos foram deixados, através de pinturas rupestres. ”, informa a professora e doutora.

A professora também afirma que a Arte Rupestre é compreendida como expressão do cotidiano e das formas de comunicação entre grupos nômades. Nos paredões do município de Monte Alegre, reproduzidos na exposição, estão representadas formas geométricas, antropomórficas e zoomórficas que chegaram até os dias atuais, mesmo com as ações de intervenções do tempo e do ser humano, possibilitando conhecer modos de pensar e de comunicar de nossos antepassados.

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