Ingrid Guimarães e Tatá Werneck lançam o filme 'Minha Irmã e Eu'
O longa chega nos cinemas de todo o Brasil no dia 28 de dezembro. Colunista do Grupo Liberal, Ismaelino Pinto, participou de pré-estreia
A conexão de irmandade entre Ingrid Guimarães e Tatá Werneck estará nas telonas a partir do dia 28 de dezembro, em 'Minha Irmã e Eu'. A comédia cheia de emoção, marca o primeiro encontro das amigas como protagonistas de um trabalho.
O longa demorou mais de quatro anos para ser finalizado, a produção precisou lidar com algumas baixas no elenco e adaptações ao longo do tempo, além disso, por conta da pandemia, a paralisação precisou ocorrer como determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ao longo desses anos, Tatá e Ingrid ainda tiveram a perda do amigo Paulo Gustavo, que morreu vítima de Covid-19, em 4 de maio de 2021, ele é homenageado no filme. Na ocasião, Susana Garcia foi convidada para ser diretora do projeto.
A cineasta trabalhou com o ator em 'Minha Mãe é Uma Peça 3' e 'Minha Vida em Marte'.
"A gente não tinha diretor, aí a Tatá me ligou e sugeriu a Susana. A gente estava em um momento de luto e isso é uma forma de homenagear o Paulo”, disse Ingrid.
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Em coletiva de imprensa, as três se emocionaram ao falar do amigo.
“Paulo está presente em tudo, porque o tempo todo ele vem. Ele era uma pessoa que ninguém nunca vai chegar a fazer o que ele fez, e isso não é pretensão de ninguém. Ele fez história. Nessa época do ano, ele levava o público para o cinema, para rir e falar de amor. Vejo o Paulo em tudo, ele é impagável”, disse Tatá.
Já Ingrid, falou sobre a ansiedade que rondava o ator, sempre querendo saber como estava o andamento do projeto: “Antes de estreava em um filme, ele me ligava antes do fim, ele queria o material para divulgar, o Paulo tinha uma agonia que o cinema ascendesse”.
“Nesse filme, consegue estar ao lado de pessoas que ele adorava, isso é uma forma dele estar presente”, acrescenta Susana.
Além de Paulo Gustavo, o filme também é marcado pela última atuação de Antônio Pedro, que faleceu em março deste ano. Ele vive Zé Tião, um antigo namorado de Dona Márcia que irá ajudar na reconciliação da família.
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TRAMA
Em 'Minha Irmã e Eu', Mirian (Ingrid Guimarães) e Mirelly (Tatá Werneck) são duas irmãs de Rio Verde, no interior de Goiás. Uma viveu para cuidar da mãe e a outra vive em um mundo de ilusões e mentiras no Rio de Janeiro. Elas não realizaram o sonho da mãe, Dona Márcia (Arlete Salles), de se tornarem uma dupla sertaneja e, além de terem seguido caminhos opostos, vivem às turras.
Mirian nunca saiu de sua cidade e se acostumou à rotina pacata do interior. Ela vive em função da família e do lar, cuidando do marido, Jayme (Márcio Vito), dos filhos, Jayme Júnior (Jaffar Bambirra) e Marcelly (Nina Baiocchi), e da mãe. Já Mirelly ostenta uma vida glamurosa nas redes sociais ao lado de amigos famosos, como a cantora Iza, em um lindo apartamento na frente da praia no Rio de Janeiro. A família acha que ela é um sucesso, mas o estilo de vida deslumbrante é fake. Ela está com todas as contas atrasadas, vive em um conjugado apertado e faz bicos como cuidadora dos animais de estimação das celebridades.
Além de toda comédia que envolve essas relações familiares, o amor e a conexão entre elas chegam para trazer mais emoção à trama.
No reencontro familiar, que ocorre quando Mirelly retorna a Rio Verde para comemorar o aniversário da mãe em uma luxuosa festa organizada por Mirian. As irmãs conversam sobre o futuro da mãe, porém, ela escuta a discussão entre as duas. Dona Márcia desaparece e as irmãs vão precisar se unir. Em busca de Dona Márcia, a dupla parte em uma aventura pelas estradas do interior.
O filme tem participação de Chitãozinho e Xororó, Leandro Lima, Iza, Lázaro Ramos e Taís Araújo.
Vale destacar que Ingrid é de Goiás e voltar às origens deu um toque especial a sua atuação. A atriz ainda conta que 'Minha Irmã e Eu' chega tomado de características regionais, como por exemplo uma visita no fim da tarde na casa de um vizinho.
"Eu queria muito falar do lugar de onde vim. Cresci em Goiás, entre irmãs e tias, e o filme se passa em Rio Verde, que é a cidade do meu pai. Eu e Tatá estávamos há muito tempo procurando uma história de dupla que tivesse como pano de fundo esse Brasil do interior. Além disso, também queríamos falar sobre irmandade", conta.
Outra coisa que a dupla fez questão de enfatizar, que nem a ausência dos ensaios deixou a dupla menos conectada, o improviso entre elas fez com que o filme ficasse mais leve e especial. “A gente queria há algum tempo fazer uns filmes juntas, passamos por várias ideias. Mas queríamos fazer algo como irmãs, que gerava identificação. Essa relação visceral, afetuosa e eterna, queríamos falar sobre esse vínculo”, disse Tatá.
“É engraçado porque não tivemos muito tempo em sala de ensaio, mas já fizemos tantas coisas juntas, contracenamos tantas vezes, que isso passou para tela, com essa questão da irmandade. Somos completamente diferentes com o trabalho, mas acho que esse improviso dela é genial. Essa química já existe há muito tempo”, acrescenta Ingrid.
CONVITE
O colunista e jornalista do Grupo Liberal, Ismaelino Pinto, foi convidado para participar da pré-estreia de 'Minha Irmã e Eu', esta semana, em um cinema da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
“A expectativa é que as pessoas se reúnam, as famílias se reuniram para ir ao cinema porque acho que é uma data muito importante com renovação de família de afeto. Esse hábito, que eu sempre amei, de me reunir com a minha família e assistir um filme juntos”, disse Tatá Werneck, em entrevista ao colunista.
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