Cannes 2024: veja sinopse dos filmes brasileiros exibidos no festival neste ano

Entre as seis produções brasileiras, duas são apresentadas em mostras competitivas do 77º Festival de Cannes

Lívia Ximenes
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O Festival de Cannes 2024 começa nessa terça-feira, 14. A 77ª edição do evento ocorre na França e reúne diversos profissionais do cinema, como produtores, diretores, atores e distribuidores. Nesse ano, o festival, que se estende até o dia 25 de maio, conta com seis obras brasileiras - duas delas apresentadas em mostras competitivas.

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A 77ª edição do evento ocorre entre os dias 14 e 25 de maio, na França. O filme sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresenta o período entre a prisão, em 2018, e o retorno ao poder, em 2022.

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Além da exibição de filmes em primeira mão, o Festival de Cannes também conta com aulas, homenagens e premiação. No total, 20 longas disputam a Palma de Ouro, prêmio prestigiado na indústria cinematográfica. Confira os filmes brasileiros exibidos no evento.

“Motel Destino”, de Karim Aïnouz

image “Motel Destino”, de Karim Aïnouz (Reprodução)

 

No Festival de Cannes 2024, o filme “Motel Destino”, de Karim Aïnouz, concorre à Palma de Ouro.

O longa de suspense erótico se passa no litoral do Ceará e acompanha o jovem Heraldo (Iago Xavier). De origem humilde, o rapaz cumpre pena em uma unidade socioeducativa e, ao sair da detenção, vai ao Motel Destino e transforma a rotina de quem vive ali.

“Amarela”, de André Hayato Saito

image “Amarela”, de André Hayato Saito (Reprodução)

 

O curta-metragem “Amarela”, de André Hayato Saito, é exibido na mostra competitiva de curtas do Festival de Cannes 2024.

A trama acompanha uma adolescente nipo-brasileira durante a final da Copa do Mundo, no jogo entre Brasil e França. Erika Oguihara (Melissa Uehara) rejeita as tradições familiares e vive uma violência invisibilizada, cercada de emoções.

“Baby”, de Marcelo Caetano

image “Baby”, de Marcelo Caetano (Reprodução)

 

O filme “Baby”, dirigido por Marcelo Caetano, é exibido durante a Semana da Crítica do Festival de Cannes 2024.

O filme conta a história de Wellington (João Pedro Mariano), que saiu recentemente da detenção para jovens e se vê perdido nas ruas de São Paulo. Apelidado de “Baby”, o rapaz conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa com quem inicia uma relação cheia de conflitos e cumplicidade.

“A Menina e o Pote”, de Valentina Homem

image “A Menina e o Pote”, de Valentina Homem (Reprodução)

 

Dirigido por Valentina Homem, o curta-metragem de animação “A Menina e o Pote” é exibido no Festival de Cannes 2024 durante a Semana Crítica.

Na trama, uma menina vive em um mundo distópico e descobre que a chave para a transformação está em seu pote, permeado por segredo profundo e mistério. Ao quebrar o objeto acidentalmente, a garota provoca diversos eventos extraordinários e abre portais para outros universos.

“A Queda do Céu”, de Gabriela Carneiro da Cunha e Eryk Rocha

image “A Queda do Céu”, de Gabriela Carneiro da Cunha e Eryk Rocha (Reprodução)

 

No Festival de Cannes 2024, durante a Quinzena dos Realizadores, o documentário “A Queda do Céu” é exibido.

Dirigida por Gabriela Carneiro da Cunha e Eryk Rocha, a obra acompanha o ritual fúnebre Reahu da comunidade Watoriki. O documentário apresenta o esforço coletivo para segurar o céu, com testemunho de Davi Kopenawa, xamã e líder Yanomami, e aborda a conexão dos povos indígenas com a natureza - enquanto lutam contra o desmatamento.

“Bye Bye Brasil”, de Carlos Diegues

image “Bye Bye Brasil”, de Carlos Diegues (Reprodução)

 

O filme “Bye Bye Brasil”, de Carlos Diegues, é uma restauração da obra de 1970. A produção é exibida na mostra Cannes Classics do Festival de Cannes 2024.

Na trama, os artistas ambulantes Salomé (Betty Faria), Lorde Cigano (José Wilker) e Andorinha rodam o país com a Caravana Rolidei. Os espetáculos são apresentados à população humilde, que não tem acesso À televisão. No meio do caminho, eles conhecem Ciço (Fábio Jr.) e Dasdô (Zaira Zambelli).

(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)

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