Míriam Leitão discute a Amazônia em livro resultado de visitas à região, incluindo o Pará

'Amazônia na Encruzilhada', novo livro da jornalista, discute as políticas ambientais voltadas à floresta

Bruna Dias
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A jornalista Mirian Leitão lança o livro Amazônia na Encruzilhada (Ed. Intrínseca), que já foi conhecido durante a Bienal do Livro 2023, no Rio de Janeiro. Agora, ela irá lançar a obra em Brasília.

O livro é resultado de uma extensa pesquisa sobre a situação da maior floresta tropical do mundo, que é alvo de disputas políticas e de exploração ambiental. “Há duas décadas entendi que a questão ambiental e climática havia entrado definitivamente na agenda econômica. Hoje nem imagino pensar em economia sem considerar a variável ambiental de cada projeto ou ação. Quero que meu livro mostre isso para o leitor, que não haverá futuro sem a floresta e que esse é o momento mais decisivo da nossa história”, contou Míriam Leitão, em entrevista ao Metrópoles.

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A jornalista optou por usar o termo encruzilhada, após três anos de pesquisa, que incluiu uma visita à Amazônia. Por isso o título é o resultado dessa janela de oportunidade que Míriam Leitão enxerga para o Brasil lidar com a floresta.

“Entre abril e maio do ano passado voltei a Amazônia para fazer um documentário. Escolhi uma área de conflito de terra, São Felix do Xingu, no sul do Pará, cidade que tem o maior rebanho da Amazônia e emite mais gases de efeito estufa que São Paulo”, disse.

“Ainda há tempo, mas não muito. Já estão se cumprindo as previsões dos climatologistas. O sul da Amazônia está ficando mais seco. A estação seca está mais prolongada, segundo as medições de cientistas como Carlos Nobre. Estamos perto do ponto de não retorno. O tempo de agir é agora. Não exagero. É isso que eu ouvi tanto dos especialistas, quanto dos pequenos produtores que atuam na Amazônia protegendo a floresta”, conclui.

 

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