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MÁRCIO CERVEIRA

Professor doutor, Consultor, Master Coach Trainer e Pesquisador, Márcio Cerveira assina esta coluna com objetivo de informar sobre Qualidade de Vida no Trabalho – Q.V.T, apontando de que forma a Liderança Corporativa alinhada irá contribuir para que o colaborador possa atingir o auge da sua performance. O conteúdo também aborda como a Inteligência Emocional deve ser usada no atual Mercado de Trabalho a fim de contribuir para a longevidade física e mental do colaborador.

Tipos de clima organizacional presentes nas organizações

Márcio Cerveira

O clima será considerado bom todas as vezes que se analisa que a maior parte dos funcionários se sente satisfeito e motivado. Com o clima se visualiza o comprometimento em busca do crescimento da organização. Ele pode ser traduzido por aquilo que as pessoas costumam chamar de ambiente de trabalho, podendo ser prejudicado quando forem observadas variáveis organizacionais que afetam de forma negativa o ânimo de grande parte dos funcionários, gerando discórdias, desuniões e rivalidades entre os colaboradores.

Observamos que nas empresas onde o clima organizacional é insatisfatório, a rotatividade dos colaboradores se torna ainda maior, passando a ser o principal motivo de migração dos mesmos para as concorrentes, mesmo os funcionários tendo um salário atrativo nas empresas onde atuam; o clima agradável de um ambiente familiar ainda faz a diferença dentro das organizações privadas.

O clima é a percepção das pessoas sobre a empresa, isto é, como elas sentem a empresa e, consequentemente, qual é o nível de motivação que faz com que elas reajam a esta percepção, criando um clima organizacional satisfatório é recomendável que se canalize o comportamento motivado das pessoas em direção aos objetivos organizacionais, criando um clima de realização.

Com isso cada novo funcionário espera ter o apoio da empresa e atender seus desejos econômicos, sociais e emocionais. Através da percepção que tiver, este funcionário produzirá uma ou outra imagem do clima da organização em sua mente. As empresas atraem ou mantêm pessoas que se ajustam ou não em seus padrões de comportamento, que por muitas vezes são perpetuados através da história da organização. Outro aspecto importante é que a cultura organizacional influencia a organização formal ao modelar a maneira como os funcionários percebem e reagem a cargos formalmente definidos, e aos arranjos estruturais. Assim, o clima organizacional influencia fortemente as atitudes tomadas pelos gestores diante dos seus colaboradores diretos e os comportamentos adotados no trabalho. Tudo isso acontece porque as normas e os valores culturais fornecem informação social, e essa informação ajuda os colaboradores a determinarem o significado de seu trabalho, e de um olhar maximizado da organização ao seu redor.

Climas organizacionais podem ser criados pela aplicação no estilo de liderança. Podem ser construídos em um curto período que suas características permanecem estáveis. Uma vez criados estes climas, apresentam significativos resultados sobre a motivação, correspondente sobre o desempenho e satisfação no cargo, pode-se concluir, ainda, que o clima organizacional é o reflexo das motivações comportamentais e das relações estabelecidas entre os colaboradores de todos os níveis hierárquicos que compõem a organização como um todo, além de ser um fator de extrema importância dentro das empresas, já que influenciam de forma significativa estas mesmas variáveis. Entende-se também que o clima é como um aspecto psicológico do ambiente organizacional, constituído basicamente por percepções sobre as propriedades objetivas do ambiente, composto por estrutura e processos, produzindo efeitos sobre o desempenho organizacional e a satisfação de seus funcionários no trabalho.

O modo de lidar com as características distintas individuais cria certo clima entre as pessoas e tem grande influência sobre toda a vida em grupo, principalmente nos processos de comunicação, relacionamento interpessoal no comportamento organizacional e na produtividade. Sendo assim, o relacionamento interpessoal e o clima dos grupos podem trazer satisfações ou insatisfações pessoais ou grupais, repercutindo na organização em sua totalidade.

Contudo, na medida em que uma empresa busca formar sua equipe de trabalho, composta de profissionais de diversas formações, com bagagens já trazidas por suas experiências no mercado de trabalho e que pertencem a grupos culturais diferentes, criam-se subculturas, trazidas para dentro da instituição.

Essas características geram um clima de instabilidade entre os colaboradores e não comprometimento, pois a formação da cultura numa equipe profissionalmente heterogênea é bem mais lenta, nesse sentido não se pode em hipótese alguma deixar de falar sobre alguns elementos que afetam e interferem no clima organizacional, e consequentemente nos funcionários que são a comunicação, objetivos, responsabilidade, benefícios, participação, criatividade, liderança, motivação, reconhecimento e padrões de qualidade.

Apesar de tantos conceitos diferentes serem abordados e virem à tona, três palavras são frequentemente encontradas na maioria dos conceitos de clima organizacional: a satisfação dos funcionários, percepção dos funcionários, e claro, a cultura organizacional. Esses três fatores citados retratam claramente quando há ou não um clima organizacional que proporcione um crescimento mútuo da empresa e dos seus funcionários. 

Quando se pensa no ambiente psicológico das pessoas no trabalho, logo remete à relação interdependente entre superior e subordinado. Nesta relação, quem determina a qualidade da relação é o superior, pois, segundo o autor, a “dependência é maior de baixo para cima do que de cima para baixo”, assim caracterizando o clima gerencial. Nessas situações, é importante a implantação de políticas de recursos humanos como meta operacional, exigindo um esforço ainda maior dos gestores das organizações na facilitação do desenvolvimento organizacional, ou seja, se devem criar condições a partir das quais os conflitos são trazidos à tona pela equipe e adequadamente conduzidos pelo gestor. Portanto é de suma importância entender que as metodologias de solução de conflitos partindo da gestão orgânica, ou seja, gestões participativas são consideradas modernas, corajosas e condizentes com a realidade organizacional, onde os conflitos devem ser tratados de forma natural, oportunizando a solução dos problemas pelos próprios funcionários e ocasionando mudanças no clima da organização.

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Márcio Cerveira
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