CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo: o que esperar de um time que só piora?

Carlos Ferreira
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Mal diante do Volta Redonda, pior diante do Athletic, muito pior diante do Botafogo/PB. Time impotente, incompetente, vergonhoso. O desempenho passa a ideia de um time mal treinado ou põe em questão o caráter dos atletas. A baixíssima competitividade deixa claro que há um lado podre na laranja. A diretoria mostrou a sua leitura e se posicionou ao manter Gustavo Morínigo no cargo. 

Ouço a todo momento que o problema do Leão Azul é isso ou aquilo. A única certeza é que os motivos são graves. A menos que haja atitudes transformadoras no Baenão, o Remo terá mais uma luta contra rebaixamento. Com o rendimento que vem mostrando não ganha nem do "lanterna" Floresta, domingo, em Belém, na quarta rodada. Ou acorda ou afunda no pesadelo! 

O Papão antes e durante a Série B

Em 21 jogos do Parazão, Copa Verde e Copa do Brasil, o Paysandu fez 35 gols e tomou 11. Médias de 1,7 pró e 0,52 contra. Na Série B, em três gols tomados e apenas um marcado. Claro que a Série B é degraus acima, mas será que isso justifica tamanha disparidade? 

Com dois pontos somados em nove disputados, o Papão está com 22,2% de aproveitamento. Esses números formam apenas a primeira impressão. A Série B, com 38 rodadas, dá todas as possibilidades de recuperação para os times que começam mal. Nesse desconforto, reagir é preciso! Domingo, o adversário será o Mirassol, no interior de São Paulo.

BAIXINHAS

* Os números defensivos do Papão (um gol tomado por jogo) não são bons, mas são aceitáveis. O problema está na baixa produção ofensiva, com desempenho decrescente nessas primeiras rodadas. Sinal amarelo!

* A Série B é um campeonato que prioriza a performance tática, nos recursos para romper marcação e na consistência do sistema de defesa. A engrenagem se sobrepõe às individualidades bem mais do que nas competições regionais.

* Marcelo Cabo trabalha domingo em Belém. Vai estrear no comando do Floresta, substituindo Felipe Surian. Depois que saiu do Remo, há um ano, Marcelo Cabo teve duas passagens pelo CSA e uma pelo ABC. Agora está chegando ao Floresta.

* Se há jogadores admiráveis no time do Remo são o lateral Thallys e o volante Jaderson, dois que chegaram discretamente. Destaque também para o goleiro Marcelo Rangel, pelo que fez nas competições anteriores.

* Sábado, sete da noite, Cuiabá x Vila Nova. Esse jogo vai apontar o adversário do Paysandu na decisão da Copa Verde. O Vila Nova será finalista até perdendo por um gol, já que venceu em Goiânia por 2 x 0.

* Aldo, ex-lateral do Paysandu, e Jasson, ex-atacante do Remo, anos 80, fundaram e estão trabalhando num empreendimento de futebol em Macapá. Jasson é o presidente e Aldo é vice e técnico do Latitude Zero.

* O novo clube do Amapá (azul, amarelo e vermelho) selecionou alguns jovens em Santarém e região para o time que vai estrear no próximo dia 18 na Série B amapaense. Aldo diz que vai seguir observando jovens atletas no Pará.

* Santos está disponibilizando para empréstimo o volante Kevin Malthus, 21 anos, e vai seguir pagando os salários do atleta. O objetivo é que ele jogue e ganhe minutagem. Por ser paraense, Kevin tem preferência por Belém, seja de camisa azul-marinho ou de camisa bicolor.

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Carlos Ferreira
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