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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Leão e sua carência de goleador

Carlos Ferreira
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Muriqui fez 12 gols em 32 jogos na temporada. Nada comparável às artilharias de ídolos como Bira, Dadinho, Robinho, Fábio Oliveira, Ageu e Edil. Talvez tenha repetido o nível de produtividade de Marciano, Leandro Cearense, Val Barreto, Neto Pessoa e Brenner. O fato é que o Remo segue na sua carência de goleador.

No mesmo período o Paysandu teve Cabinho, Cacaio, Bruno Rangel, Rafael Oliveira, Vandick, Robgol, Bergson, Cassiano, Nícolas e agora Mário Sérgio. Todos esses funcionaram como grandes goleadores.

Por que o Papão tem sido mais exitoso na contratação de atacantes? Essa pergunta fica no ar, enquanto o Paysandu já negocia a permanência do seu artilheiro e o Remo ainda trata de eleições, para só depois contratar quem restar disponível no mercado. 

Não está sendo fácil 

A facilidade que o Paysandu teve para contratar Mário Sérgio no final do ano passado não está se repetindo, agora, nas negociações por um novo contrato. O atleta se valorizou e o Papão subiu de patamar no mercado. Os investidores, detentores dos direitos econômicos de Mário Sérgio, estão vendo oportunidade ideal para faturar. Essa é a questão! 

As negociações tendem a ser lentas e vão depender muito da entrada de concorrência, como querem os investidores. Por isso, os dirigentes bicolores têm muita prudência quando falam do assunto, diante de cobranças pela permanência do artilheiro. 

BAIXINHAS 

* Bruno Alves, o "cara" que murchou. Nos primeiros meses no Paysandu o atacante até superou o destaque alcançado no Remo, mas murchou. Por quê? Bruno Alves, que depende muito da força física, tem um problema muscular que de tempo em tempo o prejudica. 

* Pedro Victor deve ficar pronto para voltar a jogar em março, conforme as projeções de recuperação da cirurgia no joelho. O atacante, cedido pelo Fortaleza, deverá cumprir um novo empréstimo no Leão Azul.

* Na grande reação do Paysandu na Série C, só o meia Fernando Gabriel não suportou o "sagramento" nos treinos e deixou o clube, mas saiu dignamente. Foi muito bem substituído no elenco por Ronaldo Mendes. 

* Parauapebas é o quarto clube da carreira de Finazzi como técnico, depois do Goiânia, Itumbiara e Costa Rica/MS. Ano passado, Finazzi visitou o Castanhal, mas não fechou negócio.

* Na disputa do acesso ao Parazão 2024, Finazzi está enfrentando o paraense Emerson Almeida, do Canaã. A decisão será sábado, em Canaã dos Carajás. O time que subir virá com altos investimentos para rivalizar com o Águia na região sudeste. 

* História contada ontem por Fábio Oliveira ao colunista: em 2012, quando foi do Remo para o Santa Cruz de Cuiarana, disse ao patrono do SC, Mário Couto, que assinaria por qualquer valor. Ao chegar, assinou sem ler um contrato com salário de apenas R$ 1 mil. 

* Ao ser alertado, disse que honraria a palavra. Então, Couto rasgou o documento e lhe apresentou outro, com bases justas. Fábio Oliveira assinou e ganhou a plena confiança do novo patrão. Jogou algumas partidas, logo virou diretor e ganhou benefícios até ao "pendurar as chuteiras".

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Carlos Ferreira
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