Suspeitos por morte de médicos no Rio foram executados 12 horas após o crime

Os quatro homens supostamente envolvidos no triplo homicídio ocorrido na Barra da Tijuca podem ter sido julgados por “tribunal do crime”

O Liberal

Quatro homens suspeitos de envolvimento no assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca podem ter sido mortos entre 10 e 12 horas após o crime. A informação foi obtida pelo jornal O Globo e confirmada pelo portal Metrópoles.

A possível cronologia da execução se baseia em um laudo elaborado por peritos da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que analisaram as condições dos quatro cadáveres encontrados em diferentes regiões da capital carioca. Dois dos corpos apresentavam sinais de rigidez muscular generalizada, o que geralmente ocorre após esse período de tempo.

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Os dois corpos foram encontrados às 22h40 do mesmo dia em que ocorreu o crime, na Rua Abrahão Jabor, no Camarim, zona oeste da cidade, e apresentavam rigidez muscular generalizada, além de ferimentos típicos de ações perfuro-contundentes, consistentes com disparos de armas de fogo e facadas, distribuídos nas regiões dorsal, lombar, torácica, epigástrica e flanco direito.

Os corpos de outros três homens, dois brancos e um pardo, aparentando ter cerca de 25 anos, foram encontrados dentro de um veículo Honda HRV na região de Jacarepaguá. O carro havia sido abandonado no local por volta das 22h55, e o motorista do veículo foi resgatado por uma motocicleta, cujo modelo e cor não foram identificados.

Além disso, na Praça da Gardênia Azul, também na região de Jacarepaguá, na zona oeste, os agentes encontraram um quarto corpo por volta das 01h03 dentro do porta-malas de um Toyota Yaris. Assim como os demais, a vítima apresentava "múltiplos ferimentos provocados por projétil de arma de fogo".

O Crime

O assassinato dos médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim ocorreu na madrugada de quinta-feira (5) em um quiosque na orla do Rio de Janeiro. O médico Daniel Sonnewend Proença também estava com o grupo, mas sobreviveu aos ferimentos e está internado na capital carioca.

A polícia suspeita que Perseu Almeida teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.

De acordo com o Metrópoles, líderes do Comando Vermelho (CV) ficaram indignados com o erro cometido pelos comparsas e temeram que o crime desencadeasse uma retaliação severa por parte das autoridades. Assim, os assassinos dos médicos supostamente foram submetidos a um "tribunal do crime", que determinou a pena de morte para eles.

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