Petrobras pedirá posicionamento do Ibama sobre foz do Amazonas
A estatal recorreu da negativa do órgão em maio de 2023
Após rejeição da licença para perfurar a foz do rio Amazonas, a Petrobras deve exigir formalmente nova manifestação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). Dessa vez, sobre recurso apresentado contra a primeira rejeição, uma semana após a negativa, no dia 25 de maio de 2023. As informações foram disponibilizadas pela CNN Brasil.
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A declaração partiu do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em coletiva nos Estados Unidos. “Nas próximas semanas vamos contatar o pessoal (do Ibama) para ver se dá para fazer a autorização pré-operacional (APO). (Faremos isso) Em junho, julho. Começa a ter que ter uma resposta mais completa sobre a APO”, afirma. Prates participa do encontro mundial das indústrias de petróleo e gás em águas profundas ‘Offshore Technology Conference (OTC)’.
A nova movimentação da estatal se dá, como esclarece o presidente, devido ao prazo de trabalho com o equipamento contratado para fazer a APO. “A gente não ficou em cima com isso porque estamos trabalhando com a sonda na bacia de Campos. Então, tem um prazo de trabalho. Agora estamos prevendo que a sonda esteja livre em outubro”, declara. Com a liberação da sonda em outubro, ela poderia ser deslocada até o estado do Amapá para realização da APO.
Outras movimentações do presidente da estatal buscaram os representantes do Ibama e o presidente Lula para dialogar a respeito do tema no que descreve como “trabalhar em todas as frentes”.
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