Megaoperação deixa 9 criminosos mortos e 2 policiais feridos no Rio de Janeiro

A ação tem intuito de prender líderes do Comando Vermelho que disputam territórios em comunidades das zonas Norte e Oeste do Estado

O Liberal
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Nove criminosos morreram, quatro ficaram feridos e cinco foram presos durante uma megaoperação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro deflagrada, nesta terça-feira (27), em comunidades das zonas Norte e Oeste do Estado. No confronto, quatro policiais militares foram alvejados e socorridos. O estado de saúde deles é estável. Dois adolescentes foram apreendidos. A polícia carioca não detalhou se há paraenses entre os mortos e/ou feridos.

A ação teve como objetivo capturar lideranças de uma facção criminosa que, segundo a polícia, promove a maior parte dos conflitos armados e tentativas de expansão territorial na Capital e no interior do RJ. Foram apreendidos fuzis, pistolas, carregadores, radiocomunicadores, veículos e entorpecentes. Criminosos chegaram a montar barricadas para dificultar o trabalho da polícia.

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Um dos criminosos que morreu em confronto com a polícia foi Leonardo Araújo, conhecido pelo apelido de “L41”, o líder da facção no Pará

Os trabalhos policiais se concentraram nos complexos da Penha, na Zona Norte; da Maré, na Zona Norte; Guaporé, Tinta e Quitungo​, em Brás de Pina e Cordovil, na Zona Norte; Complexo do Alemão, na Zona Norte; Juramento, Juramentinho e Ipase, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte; Flexal, em Inhaúma, na Zona Norte; e Cidade de Deus, na Zona Oeste.

Sete suspeitos foram mortos em confronto com policiais, sendo quatro em São João de Meriti, na Baixada Fluminense; e três na Flexal, na Zona Norte do Rio.

Além deles, outros dois suspeitos foram baleados na rua Canitar, no Complexo do Alemão. Eles foram socorridos por moradores e levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, mas não resistiram.

Um deles, conhecido como “Talibã”, tinha duas passagens policiais. O outro, conhecido como “Rato”, seria um dos chefes do crime organizado em Alagoas. Ele também tinha duas passagens policiais.

Por causa da operação, 15 linhas de ônibus foram afetadas pelo trabalho policial. Além disso, 24 escolas tiveram as aulas suspensas, afetando mais de 20 mil alunos da rede pública. Unidades de saúde também tiveram o funcionamento interrompido.

Segundo a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCRJ), após levantamentos de inteligência e monitoramento, os agentes constataram uma movimentação de criminosos na região que, além do tráfico de drogas, são investigados por roubo de veículos praticados em diversos pontos da cidade.

A PM disse que, em diversos pontos das comunidades, criminosos colocaram fogo em barricadas e jogaram óleo nas ruas, com a intenção de dificultar a entrada dos agentes.

Saiba quais são as comunidades alvos da operação:

- Complexo da Penha, na Zona Norte;

- Complexo da Maré, na Zona Norte; 

- Guaporé, Tinta e Quitungo, em Brás de Pina e Cordovil, na Zona Norte;

- Complexo do Alemão, na Zona Norte; 

- Juramento, Juramentinho e Ipase, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte; 

- Flexal, em Inhaúma, na Zona Norte; 

- Cidade de Deus, na Zona Oeste. 

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