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Emprendedor ajuda a consertar computadores das vítimas da tragédia no RS de forma gratuita

O objetivo do empresário é ajudar com o conhecimento que ele possui, que é recuperando máquinas e equipamentos

Carolina Mota

A tragédia no Rio Grande do Sul mostrou um cenário de caos e destruição, mas também revelou a solidariedade de muitas pessoas, que se disponibilizam dia após dia para auxiliar as vítimas como podem. Um deles é o empresário Marcelo Pasquali, de 31 anos, que resolveu contribuir de uma maneira diferente: consertar gratuitamente computadores e notebooks para as vítimas do desastre.

O empreendedor, de 31 anos, possui uma loja de manutenção desses equipamentos, localizada em São Francisco de Paula, região do Rio Grande do Sul que não sofreu com os impactos das chuvas. Em uma publicação no perfil de rede social da loja, o empresário escreveu: "Não jogue fora, sempre dá para recuperar algo. Conte conosco com esse serviço de forma gratuita", isso na última segunda-feira (7/5).

Empresário tenta recuperar de forma gratuita computadores das vítimas

Em entrevista ao Pequenas Empresas, Grandes Negócios (PEGN), Marcelo afirmou que já conseguiu consertar três máquinas. "Tenho mais cinco para buscar, mas alguns pontos da estrada não estão liberados, então é necessário passar por alguns desvios para chegar".

A iniciativa do empreendedor despertou a solidariedade de outros profissionais de informática, que também desejam ajudar com esse tipo de serviço. "Estou recebendo mensagens de pessoas que são da área de informática e se voluntariaram para me ajudar nos atendimentos gratuitos. É bem legal ver tanta gente comovida e disposta a ajudar".

Ele conta que lava os computadores com água para tirar o barro e depois usa produtos específicos para placas eletrônicas. “Nem sempre é possível recuperar o computador, mas a pessoa pode, pelo menos, usar a placa-mãe para salvar os dados que estavam ali. Recuperamos 100% dos dados nas três máquinas que limpamos.”

No momento, Pasquali divide igualmente seu tempo entre os atendimentos pagos e gratuitos. “Ainda tenho contas para pagar, inclusive salário de funcionário, então não posso me dedicar inteiramente a oferecer o serviço gratuitamente. Mas acredito que sempre dá para fazer pelo menos um pouco”, diz.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com

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