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Baderneiros fazem parte da história de O LIBERAL

Profissionais acordam cedo para colocar o jornal nos pontos de venda e distribuir para os jornaleiros

Dilson Pimentel

Para que as notícias cheguem aos leitores, é importante o papel do baderneiro, que é a pessoa responsável pela distribuição dos jornais em vários pontos de Belém. Francisco do Carmo Favacho, 74, é baderneiro há 62 anos. Morando em Val-de-Cães, sai de casa às 3h30 da manhã.

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E vai para o Mercado da Bandeira Branca, no bairro do Marco. Pega os jornais e segue para o bairro de Nazaré, de onde distribui os exemplares para outros pontos, entre os quais Bernal do Couto, 14 de Março e nos bairros do Telégrafo e Cremação.

image “Ser baderneiro representa a minha profissão. é o meu ganha-pão. É minha família”, contou Francisco Favacho (Marx Vasconcelos/Especial para O LIBERAL)

Ao todo, 26 jornaleiros trabalham com ele e a entrega é feita em cinco pontos. “Ser baderneiro representa a minha profissão. É o meu ganha-pão. É minha família”, contou Favacho, como é mais conhecido. Ele sempre trabalhou com jornais, começou aos 11 anos, inicialmente como jornaleiro. “Foi o meu primeiro trabalho. E permitiu criar a minha família”, disse. “Aí, surgiu uma oportunidade para ser baderneiro, para despachar o jornal para o pessoal”.

Ao falar do trabalho que desempenha, Favacho se emociona. Ele também comentou sobre a importância de O LIBERAL em sua vida, que contribuiu para o seu crescimento profissional. “Quando eu entrei no jornal, O LIBERAL ainda não tinha essa evidência toda que tem hoje”, disse. Ele citou a transformação promovida por Romulo Maiorana, idealizador e fundador do Grupo Liberal, que tinha “visão de futuro” e transformou o grupo em uma potência. “Foi uma evolução. Uma coisa diferente mesmo”.

image Wilkens Alves, 42 anos, é baderneiro há 16 anos: "Trabalhar com jornal é a minha vida" (Marx Vasconcelos/Especial para O Liberal)

Wilkens Alves, mais conhecido como Louro, 42, é baderneiro há 16 anos. Começa a rotina de trabalho às três da manhã. Primeiro, vai ao prédio do jornal para apanhar os exemplares do jornal. Em seguida, distribui os impressos para os jornaleiros e, também, nos pontos de venda. Termina de fazer as entregas antes de oito horas.

“A minha rota começa no Entroncamento. Eu abasteço Marituba e Ananindeua... Distrito, Aurá, Águas Lindas, Júlia Seffer e alguns pontos na Cidade Nova também. São uns 12 jornaleiros e uns 25 pontos de venda mais ou menos”, enumerou. Wilkens disse que trabalhar com venda de jornal é a vida dele. “Eu comecei a vender jornal com 8 anos. Hoje eu estou com 42. Eu tenho minha casa, tenho meu carro. Graças a Deus, tudo o que eu construí foi com o jornal. Então é a minha vida”, afirmou.

image Vanilza Amorim da Silva, mais conhecida como Val: "Eu já trabalho com jornal há 34 anos e me tornei baderneira há quase dois anos" (Marx Vasconcelos/Especial para O LIBERAL)

‌“Sou grata a O LIBERAL por tudo o que tenho hoje”, diz Vanilza Amorim, a Val

‌A baderneira Vanilza Amorim da Silva, mais conhecida como Val, 44 anos, tem um ponto fixo no Mercado da Bandeira Branca. 19 jornaleiros trabalham para ela. Eles cobrem quase todos os bairros, do Souza à Cidade Velha.

A rotina dela começa bem cedo, às 3h30 da manhã. Meia hora depois, ela sai de casa, na Terra Firme, e, de moto, vai para o seu local de trabalho, no qual chega às 4h15. “Eu já trabalho com jornal há 34 anos e me tornei baderneira há quase dois anos”, pontuou. “Ser baderneira significa muito pra mim. Sou uma pessoa muito gente boa que sabe como lidar com os jornaleiros. Tenho muito respeito por todos. Tenho eles como se fossem da minha família”, contou Val.

Ela também falou de sua estratégia para manter os clientes de sempre e conquistar novos. “Sendo sempre muito gentil com os clientes, conversando, dizendo que tem notícias boas no jornal”, disse. “O LIBERAL representa tudo na minha vida. Sou muito grata a O LIBERAL por tudo que tenho hoje. Tudo o que possuo foi através do meu trabalho com o jornal”.

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