Nadja Haddad e marido, Danilo Joan, lamentam a morte de filho prematuro
A apresentadora deu à luz aos gêmeos José e Antonio no dia 25 de abril. Após 16 dias, Antônio não resistiu e morreu no dia 12 de maio, véspera do Dia das Mães.
Nadja Haddad, jornalista e apresentadora, deu à luz aos gêmeos José e Antônio no dia 25 de abril e, após 16 dias, Antônio não resistiu. O bebê morreu na véspera do Dia das Mães, dia 12 de maio, sábado. José continua internado na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTI Neonatal).
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Em seu perfil no Instagram, Nadja disse que esse não foi o primeiro Dia das Mães que ela queria ou imaginava. “Deus recolheu nosso Antônio, meu filho virou um anjinho. Parte de mim morreu”, escreveu. A apresentadora afirmou sua fé em Deus para dar forças a ela e ao marido, Danilo Joan. “Em tão pouco tempo, Antônio uniu muita gente em oração, em comunhão. Me ensinou, como José tem ensinado, a fortaleza e a profundidade que é ser mãe”, falou.
Confiante na ação divina, Nadja declarou: “Deus o recolheu e o poupou da dor, do sofrimento. E ainda que tenha nos proporcionado a pior dor do mundo, seguirei com a fé que me fez sobreviver e que me fez engravidar. Eu escolho confiar. Ainda sem sorriso no rosto, eu escolho confiar.”
Danilo Joan, prefeito de Cajamar, São Paulo, relembrou do período pré-gravidez e que antecedeu o parto dos gêmeos. “Três anos tentando ser mãe, 38 dias deitada, 20 deles sem poder levantar para ir ao banheiro. Orando, buscando e tendo a certeza de que este Dia das Mães eu estaria radiante por você e por nós”, disse. O marido de Nadja, que compartilha da mesma fé que a apresentadora, falou que os planos de Deus podem ser diferentes e que eles decidiram confiar, pois são fruto de milagre.
“Posso te dizer que em 16 dias você foi a melhor mãe do mundo que o Antônio poderia ter. Só Deus saber o que passamos e ainda estamos passando”, declarou. Danilo afirmou que o pressentimento da esposa estava certo: “A sua intuição de mãe desde um ultrassom até a madrugada que virando orando ao lado dele, quando te chamei para ir descansar às 7h da manhã, você disse: ‘Se sairmos, ele vai embora’. E foi assim que Deus quis!”
O marido de Nadja falou que hoje sabe o que é o amor de um marido que honra a sua esposa e de um homem que vê o filho nascer, mas também conhece a dor de assinar o óbito do filho. “Nem a todos que nos desejam o mal, eu desejo [que] passem por isso um dia! Orem pelo nosso José”, pediu Danilo.
(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)
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