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Feira da Nipo celebra o Dia dos Meninos; conheça a data comemorativa

Evento equivale ao Dia das Crianças brasileiro e foi tema desta edição de maio

Maycon Marte

Realizada mensalmente pela Associação Pan-Amazônia Nipo-Brasileira (Apanb), a Feira da Nipo neste domingo (05/05), comemorou o "Dia dos Meninos", um equivalente ao "Dia das Crianças" brasileiro. Além da famosa venda de comidas típicas da cultura oriental, o público pode aproveitar as oficinas e as atividades artísticas. O atual presidente da Apanb, Adnaldo Kunimune, diz que deseja a expansão das duas culturas unidas: “A ideia é que elas se relacionem mais e melhor com a comunidade local, se expandindo, dando conhecimento dessa cultura do Japão de ontem e de hoje, assim como trazendo e levando ao Japão, o que é o Pará”.

No caso japonês, a celebração do dia de meninos e meninas, comemorada separadamente, equivale ao "Dia das Crianças" no Brasil. Para o presidente, a feira reflete os princípios da associação, que cumpri o papel de valorização e integração das duas culturas, mas, também espera que esse sentimento se amplie ainda mais. “Os projetos que vêm são de expansão para tirar a associação dos muros da associação e integrar ela cada vez mais dentro da sociedade local porque ela é nipo-brasileira”, afirma.

Jovens em destaque

A frente da organização do evento, os membros do Seinenkai, grupo de jovens nikkei - descendentes de japoneses - de Belém, explicam como é importante ter um ambiente de trocas culturais entre as duas comunidades. “O evento tem um papel de divulgar um pouco mais da cultura japonesa para o paraense que veio hoje prestigiar assim como eventualmente nós queremos alcançar a todos”, relata Wilton Seiichi, vice-presidente do grupo.

Seiichi destaca que o Seinenkai pretende, assim como a feira, reatar laços entre os japoneses e a sua cultura. “O Seinenkai quer reviver todos os laços do jovem nipobrasileiro”. Para os próximos encontros, o grupo já planeja novos formatos, abraçando outros desejos da comunidade pela cultura, a exemplo do consumo de animes e mangás. “A gente quer expandir também o nosso portfólio de eventos, queremos fazer eventos grandes como alguns que têm em Belém, como o Animazon e o Anime Geek”, explica. Ainda de acordo com Seiichi, a grande missão e o desejo por trás deste esforço serão vistos na ampliação do autoconhecimento entre os membros da comunidade e na integração entre representantes das duas culturas na cidade.

Arte e tradição

A programação da edição de maio, trouxe oficinas interativas onde os presentes produziram origamis e até aprenderam sobre artes marciais. Outras mesas permitiam que as pessoas descobrissem a escrita dos seus nomes no idioma japonês. A professora Simone Moura visitou algumas das oficinas com a filha e contou que encontrou um programa fixo para voltar com a família. “Hoje em especial, a gente veio por causa das oficinas, e eu estava super ansiosa, minha filha também, a gente fez a oficina de origami e kirigami e a gente tá guardando para fazer uma foto com kimono”.

O evento acontece sempre no primeiro domingo de cada mês com atividades temáticas e um público fiel. “A gente realmente gosta muito dessa feira, ainda mais porque tem umas comidinhas, um sorvete e aí a gente sempre vem pensando nisso, então vira uma programação de família sempre”, enfatiza Moura sobre as participações futuras.

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